Vida social e economia dos Humbi do Sudoeste angolano: aproximações a partir do padre Carlos Estermann
DOI:
https://doi.org/10.28998/rchv12n24.2021.0007Resumo
Este artigo tem como finalidade apresentar uma discussão sobre os aspectos da vida social e econômica dos Humbi, povos agropastoris, habitantes do Sudoeste de Angola a partir dos relatos do Padre Carlos Estermann, missionário da Congregação do Espírito Santo no contexto colonial português e seus estudos etnográficos sobre as sociedades que pretendia evangelizar. Utilizaremos como fonte primária o segundo volume etnográfico escrito por Estermann, intitulado: Etnografia do sudoeste de Angola. Vol. 2 (Estermann, 1957).
Downloads
Referências
Referências bibliográficas
DAMASCENO, Yuri Wicher. Conversões e negociações: um estudo dos relatos de missionários protestantes da Church Missionary Society em Uganda-África (1876–1890) - Dissertação - Faculdade de Ciências e Letras de Assis – UNESP – Universidade Estadual Paulista, Assis. São Paulo, 2015.
DIAS, Domingos. (2015). Estudo etnomatemático sobre o grupo étnico Nyaneka-nkhumbi do Sudoeste Angola. Aplicações à Educação Matemática. Tese de Doutoramento em Ciências da Educação Especialidade em Educação Matemática. Universidade do Minho Instituto de Educação. Outubro. 2015.
DOUGLAS, M. Pureza e perigo. São Paulo: Perspectiva, 2012.
DULLEY, I. H. (2010), Deus é feiticeiro: prática e disputa nas missões católicas em Angola colonial. São Paulo: Annablume.
ELIADE. Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. Trad. Rogério Fernandes. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
EVANS-PRITCHARD, E. E. Os Nuer. Tradução: Ana M. Goldberger Coelho. São Paulo, Perspectiva, 1978.
FIOROTTI, S. “Conhecer para converter” ou algo mais? leitura crítica das etnografias missionárias de Henri-Alexandre Junod e Carlos Estermann. Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião). São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), 2012
GONÇALVES, Rosana Andréa. África Indômita: Missionários Capuchinhos no Reino do Congo (século XVII). 2008. Dissertação (Mestrado em História Social) - Universidade de São Paulo.
MELO, Rosa. “Nyaneka-Nkhumbi”, uma “Carapuça” que não serve aos Handa, nem aos Nyaneka, nem aos Nkhumbi”, Caderno de Estudos Africanos, ISCTE, nº 7/ 8, 157-178, 2005.
MORAIS, Viviane Lima de. “Da subjetividade do Homem à materialidade do boi: Recriando Áfricas na diáspora. Tese (Doutorado). Pontifícia Universidade Católica de São Pulo-PUC. São Paulo, 2009.
POUTIGNAT, Philipe.; STREIFF-FENART, Jocelyne. Teorias da Etnicidade seguido de Grupos Étnicos e suas Fronteiras de Fredrik Barth. 2ª. ed. São Paulo: Unesp, 1998.
SABONETE, Fernando Wilson. Construção do estado – nação angolana: relações Inter étnicas, nhanekahumbe na guerra civil. Dissertação. Universidade Federal de Pernambuco- Centro de Ciências Sociais. 2010.
SERRANO, Carlos. “O imaginário e o sentido do apotropaico no simbolismo gráfico da arte africana” In: AREIA, M. L. Rodrigues de; MIRANDA, M.A. (org.) Perspectivas sobre Angola. Coimbra, Universidade de Coimbra. 2001.
TAVARES, Paula. “A oralidade é meu culto”. Revista eletrônica Austral, n. 78. Texto cedido pela TAAG – Linhas Aéreas de Angola. Entrevista disponível em: http://www.buala.org/pt/cara-a-cara/a-oralidade-e-meu-culto-entrevista-a-ana-paulatavares. Acesso em 04 de setembro de 2020.
VALENTE, José Francisco. Seleção de provérbios e adivinhas em umbundu. Lisboa: Junta de Investigações do Ultramar, 1964a.
Fonte:
ESTERMANN, Carlos. Etnografia do Sudoeste de Angola (Vol. II – Grupo Étnico Nhaneca-Humbe). Porto: Ministério do Ultramar, 1957, p. 74.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Washington Santos Nascimento, Inês Almeida Silva OliveiraEste trabalho está licenciado sob uma licença
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/2.0/br/
Os autores detém os direitos autorais sem restrições, devendo informar a publicação inicial nesta revista, em caso de nova publicação de algum trabalho.