A “vida dissoluta que levam os calcetas”:

a presença dos apenados de galés na Casa de Detenção do Recife

Autores

  • Aurélio Britto UFPE

DOI:

https://doi.org/10.28998/rchv15n29.2024.0012

Resumo

Este artigo apresenta resultados de pesquisas sobre a história social das instituições prisionais no contexto do regime monárquico na província de Pernambuco. Buscamos enfatizar a maneira como a presença dos condenados à pena de galés na Casa de Detenção concorreu para por em contiguidade a prisão e a dinâmica urbana da cidade do Recife. Enfatizaremos não as disjunções entre o lado de dentro e fora, mas as conexões, as porosidades, as fissuras que foram construídas no ordenamento prisional por diversos indivíduos que acabaram por colocar a Casa de Detenção em contiguidade com as dinâmicas urbanas. Tal problemática será examinada na gestão de Rufino Augusto de Almeida (1861-1875), administrador que despendeu grande força para dirimir a circulação destes indivíduos, dando origem, assim, a uma parcela do aporte documental em que está ancorada a presente pesquisa: ofícios, requerimentos, cartas, petições, regulamentos e jornais.

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Publicado

2024-07-01

Como Citar

Britto, A. (2024). A “vida dissoluta que levam os calcetas”: : a presença dos apenados de galés na Casa de Detenção do Recife. Revista Crítica Histórica, 15(29), 256–274. https://doi.org/10.28998/rchv15n29.2024.0012