Padrão dos investimentos britânicos e a modernização conservadora na economia baiana oitocentista

Autores

  • Marcos Guedes Vaz Sampaio Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.28998/rchvl1n02.2010.0011

Resumo

No decorrer da segunda metade do século XIX os investimentos britânicos se tornaram mais expressivos na economia baiana. Percebe-se, no entanto, que foram direcionados, prioritariamente, para os setores relacionados ao desenvolvimento da infra-estrutura destacando-se os transportes. A ampliação dessas inversões promoveu uma melhoria nas relações mercantis, porém como não foram voltadas para a transformação da estrutura produtiva vigente, contribuíram para o recrudescimento do modelo primário-exportador. Em outras palavras, proporcionaram uma modernização da infra-estrutura, contudo conservando o modelo arcaico que até então existia na Província da Bahia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marcos Guedes Vaz Sampaio, Universidade Federal da Bahia

História Econômica

Referências

AMIN, S. O desenvolvimento desigual – ensaio sobre as formações sociais do capitalismo periférico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976.

CAMINHA, J. C. G. História Marítima. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1980.

CARDOSO, F. H., FALETTO, E. Dependência e desenvolvimento na América Latina: ensaio de interpretação sociológica. 6 ed., Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

CASTRO, A. C. As Empresas Estrangeiras no Brasil (1860-1913). Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

COHEN, B. J. A questão do imperialismo – a economia política da dominação e dependência. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.

DOMINGUES, J. M. A dialética da modernização conservadora e a nova história do Brasil. Dados – Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, vol. 45, n.o 3, 2002, p. 459-482.

DOWBOR, L. A formação do capitalismo dependente no Brasil. 3 ed., São Paulo: Brasiliense, 1982.

FERNANDES, F. Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina. 3 ed., Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

FRANK, A. G. Acumulação dependente e subdesenvolvimento: repensando a teoria da dependência. São Paulo: Brasiliense, 1980. (Trad. Cláudio Alves Marcondes).

FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 16.a ed., São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1979.

GRAHAM, R. Grã-Bretanha e o Início da Modernização no Brasil (1850-1914). São Paulo: Brasiliense, 1973. (Trad. Roberto Machado de Almeida).

HOBSBAWN, E. J. Da revolução industrial inglesa ao imperialismo. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1978. (Trad. Donaldson Magalhães Garschagen).

HUNT, E. K. História do pensamento econômico. 11 ed., Rio de Janeiro: Campus, 1989. (Trad. José Ricardo Brandão Azevedo).

JAGUARIBE, H. et al. La Dependencia politico-económica de America Latina. México: Siglo XXI, 1969.

LUZ, N. V. A Luta Pela Industrialização do Brasil (1808-1930). São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1961.

MANCHESTER, A. K. Preeminência Inglesa no Brasil. 1.a ed., São Paulo: Brasiliense, 1973. (Trad. Janaína Amado).

MARINI, R. M. Dialética da dependência. Petrópolis: Vozes, 2000.

MELLO, J. M. C. O Capitalismo Tardio. 8.a ed., São Paulo: Brasiliense, 1991.

MOORE JR., B. As origens sociais da ditadura e da democracia. São Paulo: Martins Fontes, 1983.

MYRDAL, G. Teoria econômica e regiões subdesenvolvidas. 2 ed., Rio de Janeiro: Saga, 1968. (Trad. N. Palhano).

OLIVEIRA, F. de. A economia da dependência imperfeita. 4 ed., Rio de Janeiro: Graal, 1984.

RODRIGUES, J. M. A Rivalidade Comercial de Norte-Americanos e Ingleses no Brasil do Século XIX. São Paulo: IPE/USP, Revista de História da Economia Brasileira, vol. 1, n.o 1, 1953.

SADER, E. S. Dialética da dependência. Petrópolis: Vozes, 2000.

SAMPAIO, M. G. V., PEDRÃO, F. C. Formação de um setor metalúrgico na província da Bahia oitocentista: a presença britânica. Salvador: Revista de Desenvolvimento Econômico/UNIFACS, ano IV, n. 7, dezembro de 2002. p. 46-53.

SAMPAIO, M. G. V. Presença britânica no serviço público da cidade de Salvador: o caso da Bahia Gas Company Limited (1861-1894). In: FERLINI, Vera Lúcia, MOURA, Esmeralda Blanco Bolsonaro (orgs.). História econômica: agricultura, indústria e populações. São Paulo: Alameda, 2006.

SAMPAIO, M. G. V. Uma contribuição à história dos transportes no Brasil: a companhia bahiana de navegação a vapor (1839-1894). 2006. 370 p. Tese (Doutorado em História Econômica) — Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2006.

STEIN, S., STEIN, B. H. A herança colonial da América Latina: ensaios de dependência econômica. 4 ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989. (Trad. José Fernandes Dias).

SUNKEL, O. O marco histórico do processo desenvolvimento-subdesenvolvimento. 2 ed., Rio de Janeiro: Forum, 1973. (Trad. Regina Maia).

SUNKEL, O. Um ensaio de interpretação do desenvolvimento latino-americano. São Paulo: Difel, 1975. (Trad. João Maia).

TAVARES, L. M. T., PURIFICAÇÃO, V. M. P. Cana-de-Açúcar. In: BAHIA. Secretaria de Planejamento, Ciência e Tecnologia. A Inserção da Bahia na Evolução Nacional – 1.a Etapa: 1850/1889 – Atividades Produtivas. Salvador: Fund. Centro de Pesquisas e Estudos – CPE, 1978.

Downloads

Publicado

2010-12-01

Como Citar

Guedes Vaz Sampaio, M. (2010). Padrão dos investimentos britânicos e a modernização conservadora na economia baiana oitocentista. Revista Crítica Histórica, 1(2). https://doi.org/10.28998/rchvl1n02.2010.0011

Edição

Seção

Fluxo Contínuo