O Pensamento Iluminista e o Desencantamento do Mundo: Modernidade e a Revolução Francesa como marco paradigmático

Autores

  • Vico Denis S. de Melo Universidade Estadual da Paraíba
  • Manuella Riane A. Donato Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.28998/rchvl2n04.2011.0012

Resumo

Tem-se, a partir da ascensão do pensamento filosófico e científico, em meados do século XVI, uma mudança acerca da funcionalidade da ciência e do lugar do indivíduo no mundo. Mas essa alteração só foi possível através da expansão do iluminismo, tendo como marco histórico a Revolução Francesa. Como frutos desses novos paradigmas, encontram-se: i) a decadência do pensamento clerical; ii) o racionalismo como propulsor do saber, e; iii) o indivíduo recolocado como o centro do conhecimento universal. À esta ruptura paradigmática convencionou-se chamar de Modernidade. Portanto, o presente trabalho busca analisar conceitualmente a evolução e consolidação do pensamento iluminista e, respectivamente, da Modernidade, além de retratar a Revolução Francesa e sua importância ímpar no percurso histórico ocidental. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Vico Denis S. de Melo, Universidade Estadual da Paraíba

Relações Internacionais

Manuella Riane A. Donato, Universidade Federal de Pernambuco

Ciência Política

Referências

ADORNO, Theodore; HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1985.

AIKO, Yuichi. “Rousseau and Saint-Pierre’s peace project: a critique of ‘history of international relations theory’”. In: JAHN, Beate (Org.). Classical theory in international relations. Cambridge: Cambridge University Press, 2006. p. 96-120.

ALTHUSSER, Louis. Montesquieu, a Política e a História. Lisboa: Editorial Presença, 1977.

BOBBIO, Noberto. Liberalismo e Democracia. São Paulo: Brasiliense, 2005.

BONAVIDES, Paulo. Do Estado Liberal ao Estado Social. São Paulo: Malheiros Editores, 2001.

DELUMEAU, Jean. História do Medo no Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

DRAY, William. Filosofia da História. Rio de Janeiro: Ed. ZAHAR, 1977.

DUPAS, Gilberto. O mito do progresso. São Paulo: UNESP, 2006.

DURKHEIM, Emile. “Como Montesquieu classifica as sociedades por tipos e espécies”. In: QUIRINO, Célia Galvão. SOUZA, Maria Tereza Sadek R. de. O pensamento político clássico: Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rousseau. São Paulo: T. A. Queiroz, 1980.

FERNÁNDEZ-ARMESTO, Felipe. WILSON, Derek. Reforma: o cristianismo e o mundo 1500-2000. Rio de Janeiro: Record, 1997.

FURET, François. OZOUF, Mona. Dicionário Crítico da Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.

HARTOG, François. Os antigos, o passado e o presente. Brasília: Ed. UNB, 2003.

HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções: Europa 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007.

JAPIASSU, Hilton. “Como nasceu a ciência moderna?” In: JAPIASSU, Hilton. Nascimento e Morte das Ciências Humanas. Rio de Janeiro: F. Alves, 1982.

JAPIASSU, Hilton. Nascimento e Morte das Ciências Humanas. Rio de Janeiro: F. Alves, 1982.

KOSELLECK, Reinhart. Futuro Passado. Rio de Janeiro: CONTRAPONTO, 2006.

LOCKE, John. Dois Tratados sobre o Governo. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

MANFRED, A. A Grande Revolução Francesa. São Paulo: Ícone Editora, 1986.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da

desigualdade entre os homens. Tradução Iracema Gomes Soares; Maria Cristina Roveri Nagle. Brasília: Ed. UnB, 1985.

ROUSSEAU, Jean-Jaques. Do Contrato Social. Disponível em:

<http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/contrato.pdf>. Acessado em 20 de julho de 2010.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Um Discurso sobre as Ciências. São Paulo: Editora Cortez, 1987.

SIEYÈS. Que es el Tercer Estado? Buenos Aires: Editorial Americalee, 1943.

SILVA, Marco Antonio de Meneses. “Teoria Crítica em Relações Internacionais”. Contexto Internacional. Rio de Janeiro: PUC, Vol. 27, n° 02, pp. 249-282, 2005.

WALLERSTEIN, Immanuel. O Universalismo Europeu: a retórica do poder. São Paulo: Boitempo Editorial, 2006.

WEFFORT, Francisco C. (Org.). Os Clássicos da Política. São Paulo: Ed. Ática, 1999.

Downloads

Publicado

2011-12-01

Como Citar

S. de Melo, V. D., & A. Donato, M. R. (2011). O Pensamento Iluminista e o Desencantamento do Mundo: Modernidade e a Revolução Francesa como marco paradigmático. Revista Crítica Histórica, 2(4). https://doi.org/10.28998/rchvl2n04.2011.0012

Edição

Seção

Fluxo Contínuo