Punição, regeneração e autonomia: aspectos do trabalho prisional vistos a partir da fuga do “preto Thomaz” (Recife, 1868).
DOI:
https://doi.org/10.28998/rchvl9n17.2018.0003Resumo
Este artigo versa sobre o trabalho prisional no contexto da reforma prisional do império brasileiro, contexto em que ele é reputado pelas elites administrativas como um mecanismo de punição e, concomitantemente, instrumento de regeneração moral do criminoso. Entretanto, para além das prescrições regulamentares e dos discursos da elite administrativa – ou seja, ao nível de sua implementação cotidiana - as práticas laborais atuaram como suporte de autonomia dos presos, muitas vezes esboroando outras diretrizes que compunham a reforma prisional. Este debate será conduzido a partir da experiência da Casa de Detenção do Recife, na gestão do administrador Rufino Augusto de Almeida (1861-1875) e se deterá em um estudo de caso.
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