Quando os ventos da convivência chegam, varrem e semeiam que “o Nordeste é viável”

Autores

  • Almair Morais de Sá Faculdade São Francisco da Paraíba - FASP

DOI:

https://doi.org/10.28998/rchv10n09.2019.0011

Resumo

No limiar da década de 1990, a convivência com o Semiárido irrompe como fundamento de contestação ao modelo de intervenção governamental na região exigindo políticas públicas permanentes e apropriadas. A partir de estudos realizados no campo da História, da Sociologia, da Ciência Política e da Educação, este trabalho busca apresentar percursos do discurso da convivência e os modos como suas tramas vêm sendo enunciadas na produção acadêmica. O cenário que se descortina revela uma disputa por significados cujo valor aglutina implicações políticas, econômicas e culturais relacionadas aos modos de dizer a região, à implementação de políticas públicas, à postura assumida pela sociedade civil e à educação. A evidência de que há uma mudança se operando no Semiárido Brasileiro, com o deslocamento do discurso do combate à seca para a concepção de convivência mais do que uma simples constatação de forças que (se) mobilizam (n)o tempo presente, é o reconhecimento de uma invenção que está em curso.

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Biografia do Autor

Almair Morais de Sá, Faculdade São Francisco da Paraíba - FASP

Historiador. Mestre em História pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Professor do Curso de Bacharelado em Direito e do Curso de Bacharelado em Administração da Faculdade São Francisco da Paraíba (FASP), em Cajazeiras-PB; e, professor de História na E.M.E.F. Francisco Sales Gadelha de Oliveira, em São Francisco-PB.

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Publicado

2019-08-04

Como Citar

Sá, A. M. de. (2019). Quando os ventos da convivência chegam, varrem e semeiam que “o Nordeste é viável”. Revista Crítica Histórica, 10(19), 178–197. https://doi.org/10.28998/rchv10n09.2019.0011