As ruas no processo de disputa da memória coletiva: a nomeação e renomeação dos logradouros públicos no século XXI e suas implicações históricas e cotidianas.

Autores

  • João Paulo França IFPB

DOI:

https://doi.org/10.28998/rchv10n09.2019.0013

Resumo

Este artigo tem por objetivo discutir o processo histórico de disputa pela memória no ato de nomeação e renomeação dos logradouros públicos brasileiros. Este não é um processo inédito, afinal, desde os primórdios da vida urbana os indivíduos tendem a dar significado aos espaços de convivência. Todavia, de norte a sul do Brasil há um intenso movimento contemporâneo de disputa pela nomeação de ruas, avenidas, pontes e demais locais de grande circulação das pessoas. Observamos que os atos de nomeação e renomeação dos logradouros processam-se de diversas maneiras, tanto espontânea como intencional, apontando para a compreensão de determinada época acerca dos nomes que devem ou não ser lembrados nos espaços públicos das cidades, o que gera implicações históricas e cotidianas. Para a investigação empreendida lançamos mão de periódicos e portais de notícias como fontes de pesquisa, analisadas a partir de preceitos históricos e sociológicos que tem a rua como foco de estudo.

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Biografia do Autor

João Paulo França, IFPB

Mestre em História pela Universidade Federal de Campina Grande- UFCG - Professor do Instituto Federal da Paraíba - IFPB - Campus Esperança

 

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Publicado

2019-08-04

Como Citar

França, J. P. (2019). As ruas no processo de disputa da memória coletiva: a nomeação e renomeação dos logradouros públicos no século XXI e suas implicações históricas e cotidianas. Revista Crítica Histórica, 10(19), 230–253. https://doi.org/10.28998/rchv10n09.2019.0013