Gênero, trabalho e raça: um tripé insidioso de uma precarização histórica

Autores

  • Regina Trindade Lopes Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.28998/rchv10n09.2019.0005

Resumo

A proposta deste artigo é possibilitar uma reflexão sobre a subordinação da questão de gênero ao mundo “masculino” do trabalho. Evocar os pressupostos de um ideal de sociedade que alcançaria a modernidade através da industrialização – um território reconhecidamente masculino -, que disseminou e intensificou as imagens sobre o trabalho feminino como algo “menor” e/ou negligenciada na produção do capital, nos permitirá o trânsito pelas fronteiras de uma desigualdade que não passou incólume ao longo da história às categorias coextensivas de gênero, raça e classe social na composição da divisão social (sexual) da vida humana. Resgatar e inferir sobre a presença das mulheres em suas especificidades neste processo de produção e reprodução do capital é fundamental para entendermos as metamorfoses do próprio capital como algo cíclico, sexista e racista.

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Biografia do Autor

Regina Trindade Lopes, Universidade Federal de Sergipe

Licenciada em Ciências Sociais (UFBA). Mestre em Sociologia (IUPERJ) e doutoranda em Sociologia (UFS). Atua nas áreas de gênero, sexualidade, poíticas púlbicas e segurança pública.

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Publicado

2019-08-04

Como Citar

Lopes, R. T. (2019). Gênero, trabalho e raça: um tripé insidioso de uma precarização histórica. Revista Crítica Histórica, 10(19), 56–72. https://doi.org/10.28998/rchv10n09.2019.0005