“A aparência que dá o tom”: gênero, corpo e beleza nas cenas dos filmes Shrek

Autores

  • Renata Santos Maia Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.28998/rchv10n09.2019.0010

Resumo

As mídias são poderosas formadoras de representações sociais, de subjetivação e criadoras de padrões de beleza, e o cinema de animação é um importante difusor desses padrões desde a infância. Analiso, neste artigo, algumas temáticas presentes nos filmes Shrek que abordam as polaridades criadas nos roteiros dos contos de fadas, como: feiura versus beleza, personagens maus em contraposição aos personagens bons, a norma contra a diferença e de que forma essas características aparecem associadas às concepções sobre o corpo e a beleza.

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Biografia do Autor

Renata Santos Maia, Universidade Federal de Santa Catarina

Renata Santos Maia é doutoranda em História Cultural pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, onde desenvolve estudos sobre gênero, cinema, sexualidades e feminismos; é mestre em História Social pela Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes - e está vinculada ao Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH), da UFSC.

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Publicado

2019-08-04

Como Citar

Maia, R. S. (2019). “A aparência que dá o tom”: gênero, corpo e beleza nas cenas dos filmes Shrek. Revista Crítica Histórica, 10(19), 161–177. https://doi.org/10.28998/rchv10n09.2019.0010