MULHERES E REFORMA AGRÁRIA: Análise da trajetória de vida de assentada rural em Júlio de Castilhos/RS.
Abstract
A estrutura fundiária do Brasil é produto de um processo histórico fundado na injustiça e na desigualdade que resultou na concentração progressiva de terras e no aumento de trabalhadores sem-terras, que por meio do MST, atuam politicamente em prol da efetividade da Reforma Agrária. Esse trabalho visa fazer uma analise a respeito da trajetória de vida de uma assentada do MST no território gaúcho. Utilizando a analise de sua trajetória de vida, procurou-se relacionar com as teorias de masculinização e evasão dos e das jovens do meio rural. Seu caso contrapõe as tendências gerais, demonstrando forte ligação com a terra e negando o processo de evasão, apesar das dificuldades estruturais enfrentadas. Assim, conclui-se que públicos como o caso estudado necessitam de projetos específicos que visem garantir condições para permanecerem no campo.
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