ESTUDO DE CASO DE PLANTAS MEDICINAIS NO POVOADO DEZESSEIS, ZONA RURAL DO MUNICÍPIO DE AUGUSTINÓPOLIS–TO
Abstract
A humanidade faz uso das plantas medicinais desde o início da existência, onde na zona rural a utilização sempre existiu e seus povos que vivem mantém uma relação bastante harmoniosa. O objetivo deste estudo foi fazer o levantamento etnobotânico de plantas medicinais utilizadas pela população do povoado de Dezesseis, zona rural do município de Augustinópolis - TO. O estudo foi realizado mediante visitas às casas dos moradores, coletando-se as informações por meio de entrevista e questionário com questões relacionadas ao conhecimento de plantas medicinais, às espécies de plantas que são utilizadas com potencial terapêutico, respectivas partes utilizadas, e também formas de preparo e quais enfermidades são tratadas com as plantas. Foram realizadas visitas em 18 propriedades, resultando em citações de diferentes espécies medicinais, sendo a maioria cultivada nos quintais e outras nativas da região, as quais também são utilizadas pelos moradores. As espécies mais citadas foram capim santo (Cymbopogon citratus – 37%), boldo (Vernonia condensata- 26%), erva-cidreira (Lippia alba – 21%), malva do reino (Malva sylvestris L. – 18%) , alfavaca (Ocimim gratissimum L.), babosa (Aloe vera), capim de cheiro (Cymbopogon nardus), hortelã (Mentha sp.) e matruz (Chenopodium ambrosioides). As doenças mais tratadas com as plantas medicinais no povoado Dezesseis são problemas no estômago, gripe, tosse, anti-inflamatórios, pneumonia, queda de cabelo, rins, banho, digestório, vermífugo, resfriado, ferimentos, coração, diabetes, colesterol, estresse, ansiedade, fratura e dores de garganta. As partes das plantas mais utilizadas pelos entrevistados foram principalmente às folhas seguidas da casca e fruto, e a forma de preparo mais comum das plantas são os chás por infusão.Downloads
Riferimenti bibliografici
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