LEI 13.0062014 E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O TRABALHO COM O CINEMA.

Autores

  • Márcia Regina Galvan Campos Universidade Estadual do Paraná.

Palavras-chave:

Formação de Professores. Novas Tecnologias. Cinema e Educação. Conhecimento estético.

Resumo

As tecnologias adentram as salas de aula e transformam o processo de ensino e aprendizagem, denotando novas maneiras de desenvolvimento do trabalho educacional. Nesse sentido, o cinema apresenta-se como ferramenta de ensino e deve ser utilizado de forma coerente com o novo perfil que a sociedade da informação exige. Com a criação da Lei 13.006/2014, que traz a obrigatoriedade do cinema de produção nacional no currículo da Educação Básica, mostrou-se evidente a deficiência dos professores para a realização dessa tarefa, fazendo-se premente a formação desses profissionais, no que se refere à compreensão do cinema/audiovisual como arte e cultura, desenvolvendo artisticamente e teoricamente os sujeitos em construção, no espaço escolar. Como apoio teórico buscou-se as contribuições de Bergala (2008), Fresquet (2017), Napolitano (2003; 2009), Camargo (2013), Alves (2013) e Stecz; Comoti (2108), entre outros referenciais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Márcia Regina Galvan Campos, Universidade Estadual do Paraná.

 Mestranda do Programa de Pós-Graduação – Mestrado Profissional em Artes (PPG-Artes), da Universidade Estadual do Paraná – campus de Curitiba II/Faculdade de Artes do Paraná. Linha de Pesquisa: Modos de Conhecimento e Processos Criativos em Artes.

Referências

ANGREWSKI, Elisandra. Cinema nacional e ensino de Sociologia: como trechos de filme e filmes na íntegra podem contribuir com a formação crítica do sujeito. Dissertação (mestrado em Educação), Setor de Educação. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2016.

ALVES, Henrique Fernandes Neto. Cinema como experiência de criação: relatos da aplicação de uma didática fílmica de Alain Bergala. In: Revista Eletrônica: LEMPES-PIBID de Ciências Sociais. Ed. n.º 5, v. 1, jan./dez. 2015. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/lenpes-pibid/pages/arquivos/5%20Edicao/01%20ARTIGO_HENRIQUE%20FERNANDES.pdf . Acesso em: 24 ago. 2020.

BARROS, Manoel. Menino do mato. Rio de Janeiro: Alfaguara Editora, 2015.

BERGALA, Alain. A hipótese-cinema: Pequeno tratado de transmissão do cinema dentro e fora da escola. Tradução: Mônica Costa Netto, Silvia Pimenta. Rio de Janeiro: Booklink - CINEAD-LISE-FE/UFRJ, 2008.

BONCI, Estela; MARTINS, Mirian Celeste; MOMOLI, Daniel. (Orgs). Formação de educadores: modos de pensar e provocar encontros com a arte e mediação cultural. São Paulo: Terracota Editora, 2018.

BRASIL, Lei 13006/14 (online). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13006.htm . Acesso em: 17 ago. 2020.

BULGRAEN, Vanessa C. O papel do professor e sua mediação nos processos de elaboração do conhecimento. In: Revista Conteúdo, Capivari, v.1, n.4, ago./dez. 2010.

CAMARGO, Marcos H. Cognição estética: o complexo de Dante. São Paulo: Annablume, 2013.

CARMO, Leonardo. O cinema do feitiço contra o feiticeiro. In: Revista Ibero Americana de Educação. 2003. Disponível em <http://www.rieoei.org/ rie32a04.htm>. Acesso em 08 de ago. 2011.

DIAS, Acir; SIRINO, Salete Paulina Machado Sirino (Orgs.). Cinema Brasileiro e educação. Cascavel (PR): Unioeste, 2018.

FABBRINI. R. O ensino de filosofia no 2º Grau: “Uma Língua da Segurança”. In: A Filosofia e seu Ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: EDUC, 1995.

FRESQUET, Adriana. Cinema e Educação: reflexões e experiências com professores e estudantes de educação básica, dentro e fora da escola. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.

GARDNIER, R. Breve histórico das concepções da montagem no cinema. In: Portal Brasileiro de Cinema. 2005. Disponível em: http://www.heco.com.br/ montagem/ensaios /04_03.php Acesso em 05 ago. 2011.

KASTRUP, Virgínia. Aprendizagem, Arte e Invenção. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 6, n. 1, p. 17-27, jan./jun. 2001.

MOGADOURO, Cláudia. Formação audiovisual dos professores. Disponível em: https://www.institutoclaro.org.br/educacao/nossas-novidades/opiniao/formacao-audiovisual-dos-professores/ . Acesso em 25 ago. 2020.

NAPOLITANO, M. Como usar o cinema na sala de aula. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2009.

RIZZO, Sérgio Alberto Júnior. Educação Audiovisual: uma proposta para a formação de professores de Ensino Fundamental e Ensino Médio no Brasil, 2011. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-12092011-154616/publico/SergioALbertoRizzoJunior.pdf . Acesso em: 20 ago. 2020.

RODRIGUES, C. O cinema e a produção. 2. ed. Rio de Janeiro: DP & A Faperj, 2005.

SANTAELLA, Lucia. Leitura de imagens. São Paulo: Melhoramentos, 2012. (Coleção Como eu ensino).

SERRES, Michel. Polegarzinha. Trad. Jorge Bastos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.

SETARO, A. A evolução da linguagem cinematográfica. Disponível em: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0OI4882647-EI11347,00-A+evolucao+da+linguagem+cinematografica.html . Acesso em 05 ago. 2011.

STECZ, Solange Straub; COMOTI, Vinícius. Conversas do chão da escola sobre a Lei 13006. In: Cinema Brasileiro e Educação. Cascavel (PR): Unioeste, 2018.

VIEIRA, Jorge de Albuquerque. Teoria do conhecimento e arte: formas de conhecimento – arte e ciência uma visão a partir da complexidade. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2008.

Publicado

30-11-2022

Como Citar

Galvan Campos, M. R. (2022). LEI 13.0062014 E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O TRABALHO COM O CINEMA. REVISTA ELETRÔNICA EXTENSÃO EM DEBATE, 11(09). Recuperado de https://seer.ufal.br/index.php/extensaoemdebate/article/view/14478

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.