PLANTAS MEDICINAIS EM ENFERMAGEM: OS SABERES POPULARES E O CONHECIMENTO CIENTÍFICO.
A Sousa
União de Ensino Superior de Campina Grande – UNESC.
A Santos
Universidade do Estado da Bahia (UNEB
Rocha Rocha
União de Ensino Superior de Campina Grande – UNESC
DOI: https://doi.org/10.28998/rexd.v1.8674
Palavras-chave: Fitoterapia. Plantas Medicinais. Prevenção.
Resumo
Este estudo teve como objetivo verificar o conhecimento e o uso de plantas medicinais das mulheres moradoras da comunidade assistida pela Unidade Básica de Saúde da Família Senhor do Bonfim, localizada no município de Paulo Afonso-BA. Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva, exploratória e de campo, com abordagem quanti-qualitativa. A amostra foi constituída de 26 mulheres, selecionadas conforme os critérios de inclusão e exclusão. A pesquisa de campo foi realizada no mês de janeiro de 2011, com aplicação de um formulário estruturado. As variáveis quantitativas foram analisadas por distribuição de porcentagem e comparadas à luz da literatura atual. Os dados qualitativos foram analisados através da técnica de Discurso do Sujeito Coletivo. A presente pesquisa foi fundamentada e delineada no que preconiza a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UEPB. Os resultados evidenciam que 30% das participantes utilizam plantas medicinais frequentemente. No total foram citadas 82 espécies de plantas medicinais. Constatou-se que 41% das folhas são as partes das plantas mais utilizadas nas preparações. A análise qualitativa revelou que as benzedoras e as rezadeiras constituem um núcleo importante do sistema local de saúde do ponto de vista comunitário, visto que são procurados para a cura dos males que as afligem. Conclui-se que a utilização de plantas medicinais é comum na comunidade e que o conhecimento ainda é baseado na herança cultural, embora a população necessite de informações com base cientifica, principalmente quanto aos riscos e interações medicamentosasDownloads
Não há dados estatísticos.