“Ọrọ, nwa, ẹkọ”, the talk, the look, the education: reflections on a pedagogy of cosmoperception

Authors

  • Roseane Santos Mesquita Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, Sergipe
  • Késia dos Anjos Rocha Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.20952/jrks2112380

Abstract

The present text bets on the power of reflections on a pedagogy guided by cosmoperception. It is a collective call for the enchanted ways of perceiving and relating to the other. “Ọrọ, nwa, ẹkọ”, the talk, the look, the education, insurgent forces that grow in the cracks, just like moss, alive, reborn. That is the way we think about education, as a living practice, turned to freedom. Freedom understood as a force that enables us to question certain hegemonic truths entrenched in our ways of being, thinking and producing knowledge. In dialogue with the criticisms on the decolonial thought and by authors and authoresses who are putting themselves into thinking about an epistemology from a diasporic place, from the edges of the world, we will try to problematize the effects of the epistemic erasures promoted by the colonial processes and how that has affected our educative practices. The look at the educational experience that happens in the sacred territory of candomblé, will be our starting point to think about politically and poetically transformative educational practices.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Adichie, C. N. (2019). O perigo de uma história única. São Paulo: Companhia das Letras.

Asante, M. K. (2009). Afrocentricidade: notas sobre uma posição disciplinar. In: Nascimento, E. L. (Org.). Afrocentricidade: Uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, p. 93-110.

Barreto, D., & Moura, B. M. (2020). Dos Terreiros à Academia: mulheres de axé, saberes tradicionais e letramento acadêmico. Revista Calundu, 4(1), 1-5. https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v4i1.32234

Bernardino-Costa, J., & Grosfoguel, R. (2016). Decolonialidade e perspectiva negra. Revista Sociedade e Estado, 31(1), 15-24. https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100002

Botelho, D. M. (2020). Memografias de fé. Revista Calundu, 4(1), 6-18.

Dussel, E. (1993). Europa, modernindad y eurocentrismo. Revista de Cultura Teológica, 4, 68-81. https://doi.org/10.19176/rct.v0i4.14105

Evaristo, C. (2020). Da grafia-desenho de minha mãe um dos lugares de nascimento de minha escrita. In: Duarte, C. L., & Nunes, I. R. (Orgs.). Escrevivência: a escrita de nós: reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, p. 48-54.

Fanon, F. (1969). Em defesa da Revolução Africana. Lisboa: Livraria Sá da Costa.

Flor do Nascimento, W., & Botelho, D. (2020) Ẹ ̀KỌ ́ LÁTI ṢAYÉ: Educação e resistência nos Candomblés. Revista de Educação e Cultura Contemporânea, 17(48), 406-423. https://doi.org/10.5935/2238-1279.20200041

FREIRE, I. M. (2014). Tecelãs da existência. Revista Estudos Feministas, 22(2), 565-584. https://doi.org/10.1590/%25x

Gonzalez, L. (1988). A categoria político-cultural da amefricanidade. Revista Tempo Brasileiro, 92(93), 69-82.

hooks, b. (2013). Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes.

hooks, b. (2020). Tudo sobre o amor: novas perspectivas. São Paulo: Elefante.

Maldonado-Torres, N. (2016). Transdisciplinaridade e decolonialidade. Revista Sociedade e Estado, 31(1), 75-97. https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100005

Mignolo, W. (2003). Histórias locais, projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora UFMG.

Mignolo, W. (2008). Desobediência Epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF, 34, 287-324.

Oyêwumi, O. (2017). La invención de las mujeres: una perspectiva africana sobre los discursos occidentales del género. Bogotá: Editora en la frontera.

Pares, L. N. (2018). A formação do candomblé: história e ritual da nação jeje na Bahia. Campinas: Editora da Unicamp.

Prandi, R. (2001). Mitologia dos orixás. São Paulo: Companhia das Letras.

Quijano, A. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: Lander, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, p. 227-278.

Simas, L. A., & Rufino, L. (2020). Encantamento: sobre política de vida. Rio de Janeiro: Mórula Editorial.

Vansina, J. (2010). A tradição oral e sua metodologia. In: História geral da África. São Paulo: UNESCO, p. 141-166.

Wallerstein, I. (2005). Análisis de sistemas-mundo: una introducción. México: Siglo XXI Editores.

Walsh, C. (2017). Entretejiendo lo pedagógico y lo decolonial: luchas, caminos y siembras de reflexión-acción para resistir (re) existir y (re) vivir. Alter/nativas. Valle de Cauca: Abril Trigo.

Published

2021-05-19