The ideal republican man: teaching “Brazilian things”, useful values and their colonizing aspects
DOI:
https://doi.org/10.20952/jrks2112428Abstract
In this article, we will analyze the narratives about the natural resources indicated as conducive to cultivation in Brazilian soil present in the reading book Cousas Brasileiras (1896) as instructors of useful knowledge for the ideal republican man between 1890 and 1896. Therefore, we will dialogue from decolonial concepts and, when selecting the speeches, we will carry out the analyzes to highlight the educational purposes of the period that were immersed in liberal ideas, intending to point out the ideal citizen. With this, when developing the study we will present the effort undertaken by the author to form modern values that are directly linked to the formation of the colonizing aspects. Situating within the scope of qualitative research in Education, of documentary type, with procedures for discourse analysis, thus, we will demonstrate how the formation of the values of modernity was inherent to the formation of the colonizing aspects as an initiative of political-ideological affirmation for the development of Brazilian nationality and its economic progress.Downloads
References
Alimonda, H. (2011). La naturaleza colonizada: ecología política y minería en América Latina. Buenos Aires: Ediciones CICCUS.
Alimonda, H. (2018). La perspectiva de la ecología política y la agricultura latino-americana. In: Remero-Losacco, J. (Org.). Encuentros descoloniales: Memorias de la primera Escuela de Pensamiento Descolonial Nuestramericano. Caracas: Heterodoxia, p. 213-230.
Almeida, S. (2019). Racismo estrutural. São Paulo: Pólen Produção Editorial LTDA.
Batista, A. A. G., & Galvão, A. M. O. (2009). Livros escolares de Leitura no Brasil: elementos para uma história. Campinas: Mercado das Letras.
Bittencourt, C. M. F. (2008). Livro didático e saber escolar (1810-1910). Belo Horizonte: Autêntica Editora.
Bogdan, R., & Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.
Catani, D. B. (2003). Educadores à meia-luz: um estudo sobre a revista de ensino da Associação Beneficente do Professorado Público de São Paulo 1902–1918. Bragança Paulista: EDUFS.
Chalhoub, S. (2001). Trabalho, lar e botequim: o cotidiano dos trabalhadores no Rio de Janeiro da belle époque. Campinas: EDUNICAMP.
Dussel, E. (2000). Europa, modernidad y eurocentrismo. In: Lander, E., & Castro-Gómez, S. (Orgs.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales: perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, p. 39-51.
Hobsbawm, E. (2007). A era dos impérios: 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Marcílio, M. L. (2005). História da escola em São Paulo e no Brasil. São Paulo: Instituto Fernand Braudel.
Mignolo, W. (2017). Colonialidade: O lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 32(94), e329402. http://dx.doi.org/10.17666/329402/2017
Monarcha, C. (2016). A instrução pública nas vozes dos portadores de futuros (Brasil – XIX e XX). Uberlândia: Edufu.
Nagle, J. (2001). Educação e Sociedade na Primeira República. Rio de Janeiro: DP&A.
Oliveira, L. L. (1990). A questão nacional na Primeira República. São Paulo: Brasiliense.
Orlandi, E. P. (2012). Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes.
Pêcheux, M. A. (1995). Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Campinas: EDUNICAMP.
Polanyi, K. (2000). A Grande Transformação: as origens da nossa época. Rio de Janeiro: Ed. Campus.
Prado Junior, C. (1981). História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense.
Puiggari, R. (1927). Cousas Brasileiras. São Paulo: Livraria Francisco Alves.
Quijano, O. (2000). Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In: Lander, E., & Castro-Gómez, S. (Orgs.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales: perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, p. 193-238.
Reis Filho, C. (1995). A educação e a ilusão liberal: origens do ensino público paulista. Campinas: Autores Associados.
Schwarcz, L. M. (2012). A abertura para o mundo: 1889-1930. Rio de Janeiro: Editora Objetiva.
Souza, R. F. (1998). Templos de civilização: a implantação da escola primária graduada no Estado de São Paulo, 1890-1910. São Paulo: Fundação Editora da UNESP.
Souza, R. F. (2008). História da organização do trabalho escolar e do currículo no século XIX (ensino primário e secundário no Brasil). São Paulo: Cortez.
Valderamarin, V. T. (2006). O Método Intuitivo: os sentidos como janelas e portas que se abrem para um mundo interpretado. In: Saviani, D. (Org.). O legado educacional do século XX no Brasil. Campinas: Autores Associados, p. 85-132.
Veríssimo, J. (1906). A educação nacional. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves.
Zilberman, R. (2003). A literatura Infantil na Escola. São Paulo: Global.