Agô Yunifásíti: the contributions of Candomblé to teacher training in a decolonial perspective

Authors

  • Belijane Marques Feitosa Universidade Federal de Campina Grande, cajazeiras, Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.20952/jrks2112431

Abstract

This study intends to understand how ancestral knowledge and practices, taught and experienced in candomblé, can constitute educational practices that permeate the formation of teachers and reach the classroom with the power to oppose the practices of religious racism present in the school. It is justified by the importance that Terreiros de Candomblé has in its constitution as a place of resistance to the dictates of coloniality that, historically, has omitted and erased our belief, our knowledge and practices, our religious, social, historical and educational belonging. It is a qualitative study, elaborated from a narrative research, starting from the interior of candomblé of people who make religion, from a personal perspective of our own experiences as a teacher and also a practitioner of candomblé at Ilê Axé Runtó Rumbôci.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Bâ, A. H. (2003). Amkoullel, o menino fula. São Paulo: Casa das Áfricas.

Barreti Filho, A. (2010). Dos Yorubá ao Candomblé Ketu: origem, tradições e continuidade. São Paulo: Edusp.

Botelho, D., & Flor do Nascimento, W. (2011). Educação e religiosidades afro-brasileiras: a experiência dos candomblés. In: Silva Filho, G., Lopes, M. A. O., & Pires, A. L. C. S. (Orgs.). Fragmentos de diásporas africanas no Brasil: sociedade, escravidão, religiosidades. São José: Premier, p. 89-107.

Brandão, C. R. (2013). O que é educação. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Brasiliense.

Caputo, S. G. (2012). Educação nos terreiros: e como a escola se relaciona com as crianças de Candomblés. Rio de Janeiro: Pallas.

Carvalho, J. J. (2020). Encontro de Saberes e descolonização: para uma refundação étnica, racial e epistêmica das universidades brasileiras. In: Bernardino-Costa, J., Maldonado-Torres, N., & Grosfoguel, R. (Orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, p. 79-106.

Castro-Gomez, S., Grosfoguel, R. (2007). El giro decolonial: reflexiones para uma diversidade más allá del capitalismo global. Bogotá: Universidad Javeriana y Siglo del Hombre Editores.

Castro, Y. P. (2005). Falares africanos na Bahia (um vocabulário afro-brasileiro). Rio de Janeiro: ABL Topbooks.

Dussel, E. (1994). 1492: el encubrimiento del outro: hacia el origen del mito de la modernidade. La Paz: Plural Editores.

Dussel, E. (2016). Transmodernidade e interculturalidade: interpretação a partir da filosofia da libertação. Revista Sociedade e Estado, Brasília, 1(1), 49-71.

Fanon, F. (2008). Pele negra, Máscaras brancas. Salvador: EDUFBA.

Freire, P. (2019). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz terra.

Freire, P. (2020). Pedagogia do Oprimido. Rio de janeiro: Paz terra.

Maldonado-Torres, N. (2006). Césaire y la crisis del hombre europeo. In: Césaire, A. Discurso sobre el colonialismo (Org.). Madrid: Ediciones Akal, p. 173-196.

Oliveira, A. M. B. (2017). Religiões Afro-brasileiras e o Racismo: contribuição para a categorização do racismo religioso. Dissertação (Mestrado em Direitos Humanos e Cidadania). Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil.

Quijano, A. (1991). La modernidade, el capital y América Latina nascen el mismo día. ILLA – Revista del Centro de Educación y Cultura, 10, 42-57.

Quijano, A. (2005). Dom Quixote e os Moinhos de Vento na América Latina. Estudos Avançados, 19(55), 9-31.

Rufino, L. (2019). Pedagogia das Encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula Editorial.

Santos, A. B. (2015). Colonização, Quilombos: modos e significados. Brasília: Editora Unimontes.

Santos, B. A. S. (2006). A gramática do tempo: para uma nova cultura política. São Paulo: Cortez.

Santos, M. S. A. (2010). Meu tempo é agora. Assembléia Legislativa do Estado da Bahia. Recuperado de: https://www.al.ba.gov.br/midia-center/noticias/8975

Silva, V. G. (2005). Candomblé e Umbanda: caminhos da devoção brasileira. São Paulo: Selo Negro.

Simas, L. A. (2018). Almanaque Brasilidades: Um inventário do Brasil popular. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.

Simas, L. A. (2019). O corpo encantado das ruas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Simas, L. A., & Rufino, L. (2019). Fogo no mato: A Ciência encantada das macumbas. Rio de Janeiro: Mórula Editorial.

Simas, L. A., Rufino, L., & Haddock-Lobo, R. (2020). Arruaças: uma filosofia popular brasileira. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.

Walsh, C. (2009). Interculturalidad, estado, sociedade: luchas (de)coloniales de nuestra época. Quito: Universidad Andina Simón Bolívar y Ediciones Abya Yala.

Walsh, C. (2013). Pedagogias decoloniales: prácticas insurgentes de resisitir, (re)existir, y (re)vivir. Quito: Ediciones Abya Yala.

Published

2021-05-30