Análises investigativas dos seres vivos e a questão do princípio anímico em Aristóteles
Resumen
Na investigação composicional dos organismos, Aristóteles, sem deixar de considerar o papel dos elementos materiais e os movimentos espontâneos a eles intrinsecamente associados, empenha-se em conceder uma primazia explanatória, de tipo teleológica, a determinados princípios de natureza formal e final. Nesse sentido, pretendo desenvolver uma análise na qual aponte às razões pelas quais Aristóteles procura sustentar esta primazia explanatória, a partir de certas considerações críticas que ele direciona aos filósofos naturalistas do século V a.C., notadamente Empédocles e Demócrito. Com isso, procurarei estabelecer uma relação entre (i) os fatores explicativos de caráter formal-final no estudo dos seres vivos em as Partes dos Animais, e (ii) a noção de alma, tal como expressa no De Anima. A partir desta investigação, pretenderei ver em que medida e por quais razões caberia ou não à ciência da natureza examinar, além das faculdades anímicas comuns a todo vivente, a faculdade intelectiva exclusiva do ser humano.
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