Da “virada naturalista” à “virada informacional” na Filosofia
Abstract
Neste artigo discutimos a passagem da “virada naturalista” à “virada informacional” na Filosofia, ao argumentar que o processo de desconstrução da metafísica da subjetividade ocorrido na primeira virada teria contribuído para a emergência da segunda. Evidenciamos, com isso, como a concepção cartesiana de ser humano como único possuidor de alma e medida de todas as coisas passou para um cenário no qual ele é concebido como apenas mais uma animal dentre outros (pela influência do darwinismo) e, posteriormente, como a exclusividade e superioridade do ser humano foi novamente afetada com o desenvolvimento de “modelos mecânicos da mente”. Por fim, justificamos a relevância da análise da subjetividade também pela ótica da Ética Informacional, tendo em vista a crescente incorporação das tecnologias no cotidiano dos indivíduos, bem como as características subjacentes a tais tecnologias.
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