A tese da identidade mente-corpo e o fisicismo qualitativo
Abstract
A tese da identidade mente-corpo parece ser necessária para qualquer concepção materialista da consciência. Iniciamos com um apanhado histórico de sua presença na filosofia da mente, e um resumo de quais concepções aceitam ou negam a tese da identidade. Analisamos então diferentes tipos de teses de identidade, destacando-se a distinção entre identidade extensional e intensional. Apresenta-se então o fisicismo qualitativo, ou tese do encéfalo colorido, que identifica qualia e propriedades intrínsecas da matéria encefálica, comparando-o com as abordagens de Feigl e Pepper. Argumenta-se que U. T. Place não defende uma tese de identidade, mas sim um reducionismo. Desconstruímos também o argumento da múltipla realizabilidade de Putnam, e indicamos como a tese da identidade se liga com o isomorfismo psicofísico de Köhler. Na conclusão, retomamos a distinção entre estrutura e qualidade e defendemos que propriedades mentais estruturais seriam idênticas a estruturas encefálicas, ao passo que os qualia seriam idênticos a propriedades intrínsecas, não estruturais e não mensuráveis com instrumentos físicos, da matéria encefálica.
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