A importância da matriz africana para a construção da identidade afro-brasileira da cidade de Cachoeira, BA

Autores

  • Sandro Correia UNEB / Universidade Católica de Salvador

DOI:

https://doi.org/10.28998/lte.2023.n.1.15218

Palavras-chave:

matriz africana, cidade de Cachoeira, Terreiros de candomblé, Terreiros de umbanda, Irmandade da Boa Morte

Resumo

O objetivo deste trabalho é mostrar como a constituição da cidade de Cachoeira teve o elemento de matriz africana representado pelos Terreiros de Candomblé, Terreiros de Umbanda e as Irmãs da Irmandade da Nossa Senhora da Boa Morte. A metodologia adotada foi a do trabalho de campo e da observação participante, utilizando-se de publicações locais específicas sobre a temática. Os principais dados demonstram uma articulação entre os Terreiros de Candomblé, Terreiros de Umbanda e Irmãs da Irmandade da Boa Morte na construção de um conjunto de procedimentos que atuam no fortalecimento, preservação e conservação da identidade afro-brasileira da cidade de Cachoeira, sendo, por muitos, considerada um território de preservação do patrimônio de matriz africana.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AMORIM, Carlos. A Bahia é uma escola que virou referência. [entrevista concedida a] Cleidiana Ramos. A Tarde, Salvador, p. A6, 12 maio 2014.

BAHIA. Governo do Estado. Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix, organização Graça Lobo; coordenação Antonio Roberto Pellegrino Filho.– Salvador : Fundação Pedro Calmon : IPAC, 2015. 244 p. : il. – (Cadernos do IPAC, 9).

BAHIA. Governo do Estado. Secretaria de Promoção da Igualdade Racial – SEPROMI. Mapeamento dos Espaços de Religião de Matriz Africana do Recôncavo/ Sepromi. 1ª Edição – Salvador; 2012.

BRANDÃO, Maria Azevedo. (org.) Recôncavo da Bahia: Sociedade e Economia em Transição. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, Academia de Letras da Bahia, Universidade Federal da Bahia, 1998.

CACHOEIRA, Prefeitura Municipal. Lei municipal nº 1.140 de 22 de Setembro de 2015. Institui o Plano Municipal de Cultura de Cachoeira para o decênio 2015 – 2025. Disponível em: <https://planosmunicipaisdecultura.ufba.br/sites/planosmunicipaisdecultura.ufba.br/files/pmc_cachoeira_ba_lei_1140_2015.pdf>. Acesso em: 16 de maio de 2017.

CACHOEIRA, Lei municipal nº 1.142 de 24 de Agosto de 2015. Plano municipal de Cultura

CORRÊA, Aureanice de Mello. Irmandade da Boa Morte como manifestação cultural afro-brasileira. Tese de Doutorado, UFRJ, 2004.

CORREIA, S.S. Racismo. Desenvolvimento. População Negra. 1 ª Ed. Editora Filos. Salvador, Bahia, Brasil, 2021.

CORREIA, S.S. A importância das nações de candomblé para a população afro-brasileira em Cachoeira-BA in ODEERE – Revista do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade. ISSN: 2525-4715 – Ano 2019, Volume 4, número 8, Julho – Dezembro de 2019.

CORREIA, Sandro dos Santos. Celebração da liberdade: candomblé e desenvolvimento humano em Cachoeira-BA. Orientadora: Profª. Dra. Cristina Maria Macedo de Alencar Tese (Doutorado) - Universidade Católica do Salvador. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Doutorado em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social, Salvador, 2019. 309 f.

CORREIA, Sandro dos Santos. A importância das mulheres do candomblé no desenvolvimento de Cachoeira, BA. In Odeere: revista do programa de pós-graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade – UESB. ISSN 2525- 4715. Ano 2, número 3, volume 3, Janeiro – Junho de 2017.

CORREIA, Sandro dos Santos. O território de Cachoeira-BA: O potencial do Patrimônio Cultural de Matriz Africana e as possibilidades para o Desenvolvimento Local do Recôncavo Baiano In CORREIA, S.C; DANTAS, A.L; SANTOS, E.M.P. (org.) Recôncavo Baiano: Trajetórias e Dinâmicas Territoriais, Salvador, Assembléia Legislativa, 2015.

DARDEL, Eric. O homem e a terra: natureza da realidade geográfica. Perspectiva, São Paulo, 2015.

LOPES, Nei. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São Paulo, SP: Selo Negro, 2004.

NASCIMENTO, Luiz Cláudio Dias do. Bitedô: onde moram os nagôs: redes de sociabilidades africanas na formação do candomblé jêje-nagô no recôncavo baiano, Rio de Janeiro, CEAP. 2010.

NASCIMENTO, Luiz Claudio Dias do. São Félix. 2017. Disponível em: <https://www.facebook.com/lcnascimento1>. Acesso em: 12 jun. 2017

OLIVEIRA, Reinaldo José de. CIDADES NEGRAS NO BRASIL: TERRITÓRIO E CIDADANIA. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), [S.l.], v. 12, n. 34, p. 287-314, nov. 2020. ISSN 2177-2770. Disponível em: <https://abpnrevista.org.br/index.php/site/article/view/1128>. Acesso em: 07 mar. 2023.

ROCHA, Rubens. Cachoeira: jóia do Recôncavo Baiano, Segunda edição, Tibiriçá Gráfica Rápida, Tucano, 2015.

Roça de cima. Terreiro Jeje Zogbodo Male Bogum Seja Unde. Disponível em: . Acesso em: 12 jun. 2017.

ROSENDAHL, Zeny. Os caminhos da construção teórica: ratificando e exemplificando as relações entre espaço e religião. In ROSENDAHL, Zeny; CORRÊA, Roberto Lobato. Geografia Cultural: uma antologia (II). Rio de Janeiro, RJ: EdUERJ, 2013.

SANTOS, Jadson Luiz dos. Cachoeira III Séculos de História e Tradição, Salvador, EGBA, 2010.

SANTOS, Edmar Ferreira. O poder dos candomblés: perseguição e resistência no Recôncavo da Bahia. Salvador, BA: EDUFBA, 2009.

SANTOS, Jocélio Teles dos. O poder da cultura e a cultura no poder: a disputa simbólica da herança cultural negra no Brasil. Salvador, BA: EDUFBA, 2005.

SEN, Amartya Kumar. Desenvolvimento como liberdade. Tradução: Laura Teixeira Motta. São Paulo, SP: Companhia das Letras (Companhia de Bolso), 2015, 4ª reimpressão.

SEN, Amartya Kumar. Desenvolvimento como liberdade/ Amartya Sem: tradução Laura Teixeira Motta; revisão técnica Ricardo Doniselli Mendes. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2010.

SEN, Amartya Kumar. Desenvolvimento como liberdade/ Amartya Sem: tradução Laura Teixeira Motta; revisão técnica Ricardo Doniselli Mendes. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2000.

SODRÉ, Muniz. O terreiro e a cidade. A forma social negro brasileira. Rio de Janeiro, RJ: Vozes, 1988.

Downloads

Publicado

2023-08-10

Como Citar

CORREIA, Sandro. A importância da matriz africana para a construção da identidade afro-brasileira da cidade de Cachoeira, BA . Latitude, Maceió-AL, Brasil, v. 17, n. 1, p. 110–135, 2023. DOI: 10.28998/lte.2023.n.1.15218. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/latitude/article/view/15218. Acesso em: 12 out. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ: CIDADES NEGRAS NAS AMÉRICAS: A PRODUÇÃO DE POLÍTICAS DE ENFRENTAMENTO AO

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.