Economia criativa e políticas públicas: o caso do cluster audiovisual de Porto Alegre

Autores

  • Carolina Gallo Garcia Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Stefano Florissi Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.28998/lte.2017.n.2.3603

Palavras-chave:

Audiovisual, Cluster, Economia Criativa,

Resumo

O presente trabalho objetiva apresentar um mapeamento dos desafios e gargalos para o desenvolvimento do cluster audiovisual da cidade de Porto Alegre, Brasil a partir de uma análise de dados qualitativos e quantitativos obtidos junto às empresas, instituições e órgãos públicos. De mesmo modo, buscou-se apontar fragilidades e potencialidades para o desenvolvimento setorial, sustentando as análises em um entendimento dos setores criativos para além do ponto de vista estritamente econômico, mas também tendo em vista os impactos culturais e sociais advindos do fomento à produção audiovisual.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carolina Gallo Garcia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduada em Comunicação Social (PUCRS), Especialista em Economia da Cultura (UFRGS) e Mestranda em Planejamento Urbano e Regional pelo Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PROPUR-UFRGS). 

Stefano Florissi, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (1991), mestrado em Economia - University of Illinois at Urbana Champaign (1993) e doutorado em Economia - University of Illinois at Urbana Champaign (1996). Atualmente é professor adjunto I da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Crescimento e Desenvolvimento Econômico. Atualmente é Coordenador do Curso de Especialização em Economia da Cultura no Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Referências

Arranjo Produtivo Local – Setor Audiovisual do RS - Fundacao de Cinema RS – FUNDACINE.

BECATTINI, G. The Marshallian industrial district as a socio-economic notion. In: PYKE, F., BECATTINI, G., SENGENBERGER, W. (eds). Industrial Districts and Inter-Firm Co-operation in Italy. Geneva: International Institute for Labour Studies, 1990, p. 37-51.

BRUNO, F. S; BRUNO, A. C. M. ; Paula Camargo ; Cristina Bokel Becker . Rio de Janeiro, Distrito de Criatividade: ações para o desenvolvimento de economias de aglomeração de criatividade na cidade. Revista Design, Inovação e Gestão Estratégica - REDIGE , v. 2, p. 120-131, 2011.

CAMAGNI, Roberto. Economia Urbana. Barcelona: Antonio Bosch, editor S.A, 2004.

CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. M. O enfoque em sistemas produtivos e inovacao locais. In: FISCER,T. (org.) Gestão do desenvolvimento e poderes locais: marcos teoricos e avaliacao. Salvador: Casa da Qualidade, 2002, p. 61-76.

CASSIOLATO, J.E.; SZAPIRO, M. Aglomeracoes geograficas e sistemas produtivos e de inovacao. Promoção de Sistemas Produtivos Locais de Micro, Pequenas e Médias empresas Brasileiras. Rio de Janeiro: UFRJ/IE/REDESIST, 2002. Disponivel no site http// www.ie.ufrj/redesist.

COLEMAM, J. Foudations of social theory. Cambridge, Massachusetz, Harvard University Press, 1990.

European International Bank: The European Audiovisual Industry: An Overview, 2001

FLORIDA, Richard. A ascensão da classe criativa. Porto Alegre: L&PM, 2011.

GUERRERO, G. A. (2004): Avaliação da dinâmica dos processos inovativos das micro e pequenas empresas do arranjo produtivo calçadista da região de Birigui – SP. (Dissertação de Mestrado em Economia) Florianópolis-SC, Universidade Federal de Santa Catarina.

HUMPHREY, J. & SCHMITZ, H. A governança em cadeias globais de valor. In: www.nead.org.br/artigodomes/ Julho de 2001.

LITLLE, Arthur D. Clever practices to boost the creative and innovative potencial of regions: inspiration for the districts of creativity. Gent: Creativity World Forum, 2006.

Mapeamento dos Produtores Audiovisuais do Rio Grande do Sul Audiovisual 2013; Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Secretaria de Estado da Cultura Instituto Estadual de Cinema – Iecine.

MARSHALL, A. Princípios de economia. Sao Paulo: Nova Cultural, 1996.

OBAPL. Observatório Brasileiro de Arranjos Produtivos Locais. Disponível em: http://portalapl.ibict.br/index.html acesso em: 09 jul. 2017

OBERCOM. A cadeia de valor do audiovisual. Revista do Observatório da Comunicação. Lisboa, Observatorio, n.9, jul. 2004.

PORTER, M. Vantagens competitivas das nações. Rio de Janeiro: Campus, 1990.

PUTMAM, R. Making democracy work. Civic traditions in modern Italy. New Jersey: Princeton University Press, 1993.

REIS, Ana Carla Fonseca; KAGEYAMA Peter (Orgs). Cidades criativas: perspectivas. São Paulo: Garimpo de Soluções, 2011.

RUPERT, Evelyn Sharon. The Moral Economy of Cities: shaping good citizens. Toronto: University of Toronto Press, 2006

SCHUMPETER, J. A. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro: Zahar, 1984.

SCHUMPETER, J. A. Teoria do desenvolvimento econômico. Sao Paulo: Nova cultural, 1997.

SCHMITZ, H., e MUSYCK, B. Industrials Districts in Europe: Policy Lessons for Developing Countries? Discussion paper 324. Institute of Development Studies, Sussex, UK. 1993

SCOTT, Allen J. The Cultural Economy of Cities. London: Sage, 2000.

TATSCH, A. L; CALVACANTE, D; SPAT, M. D.; Arranjos e Sistemas Produtivos e Inovativos Locais em Áreas Intensivas em Cultura: O Caso do Arranjo de Cinema em Porto Alegre; disponivel em: http://aplicativos.fipe.org.br/enaber/pdf/92.pdf

Downloads

Publicado

2018-07-12

Como Citar

GARCIA, Carolina Gallo; FLORISSI, Stefano. Economia criativa e políticas públicas: o caso do cluster audiovisual de Porto Alegre. Latitude, Maceió-AL, Brasil, v. 11, n. 2, 2018. DOI: 10.28998/lte.2017.n.2.3603. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/latitude/article/view/3603. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê "Processos sociopolíticos e desenvolvimento econômico no Brasil"

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.