Cultura do consumo: da promessa da felicidade ao sofrimento psíquico
DOI:
https://doi.org/10.28998/lte.2017.n.1.3064Abstract
A partir da modernidade ocidental, o consumo passa a ocupar o espaço privilegiado de vetor da produção econômica, reprodução cultural e da constituição identitária de indivíduos e grupos sociais. Nesse contexto, os pressupostos da chamada cultura do consumo destacam o consumo como meio de efetivação da liberdade, realização pessoal e felicidade de indivíduos e coletividades. Contrariamente aos argumentos implícitos na cultura do consumo, neste artigo questiona-se em que medida a norma social da exigibilidade pelo consumo, ao contrário da promessa de satisfação das necessidades, de ampliação do bem-estar e da felicidade, pode levar a modalidades de sofrimento psíquico na contemporaneidade.
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