Efeitos cardiovasculares da música de Mozart: uma revisão sistemática

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.28998/rpss.e02106021

Resumen

Ao longo dos séculos, a música tem sido utilizada para elevar o espírito das pessoas. As composições de Mozart, comparadas com as de diversos outros autores clássicos, como Brahms, Bach e Haydn, possuem uma frequência média muito superior. Logo, as modulações no domínio da frequência da música de Mozart podem ter maior influência na atividade neurofisiológica, com efeitos parassimpáticos comprovados pela literatura. Assim, esta revisão objetivou avaliar a eficácia da música de Mozart na melhoria das funções cardiovasculares, bem como identificar um padrão nas obras que possuem efeito mais acentuado. Foi realizada uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados, de caráter exploratório e cunho qualitativo, nas bases de dados PubMed, LILACS, SciELO e BVS. Os efeitos dos arranjos de Mozart foram comparados com os do silêncio, das canções pop, de arranjos de outros compositores eruditos e com o “white noise”. Nesse sentido, as melodias de Mozart testadas pelos estudos apresentaram um efeito redutor da pressão arterial sistólica e diastólica mais acentuado em todos os ensaios clínicos. Também foram constatadas alterações na frequência cardíaca, no duplo produto e no nível de cortisol sérico. A terapia com música tem mostrado-se cada vez mais eficiente no tratamento de pacientes com desordens cardiovasculares e pode ser uma alternativa de baixo custo e acessível para o tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica. Assim, Wolfgang Amadeus Mozart destaca-se perante outros compositores por características únicas de suas composições e mais estudos são necessários, com melhorias metodológicas, para que se aprimorem a terapia musical e seu uso na Cardiologia.

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Biografía del autor/a

Gabriel Lessa de Souza Maia, Centro Universitário Tiradentes - UNIT/AL

Acadêmico do Curso Medicina no Centro Universitário Tiradentes - UNIT, Maceió-AL (2019.2-Atual). Membro da Academia Europeia de Neurologia e Coordenador de Extensão, Ensino e Pesquisa do Centro Acadêmico de Medicina "12 de Outubro" - CAMU (2020-2021). Presidente da Liga Acadêmica de Medicina Legal e Perícias Médicas (LAMELP) (2020-atual). Membro da Liga Acadêmica de Ciências Neurológicas Aplicadas (LACNA) (2020-atual). Membro da Liga Acadêmica de Psicanálise da Unit (LAPSI), na Diretoria de Pesquisa (2020-atual). Participa de pesquisas nos ramos da estética filosófica, romantismo alemão, música de câmara austríaca, mitologia greco-romana e suas correlações com a neurologia, psiquiatria, medicina legal e psicanálise.

Maria Rosa da Silva

Graduada Enfermagem pela Universidade Federal de Alagoas/UFAL.Doutoranda na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) em 2019. Mestre Ensino na Saúde na FAMED/UFAL (2018).Especialização em Preceptoria do SUS pelo Hospital Sírio Libanês (2013).Especialista em Enfermagem Pediátrica e Neonatologia pela Faculdade Integrada de Patos (FIP/2016). Especialista em Urgência e Emergência pelo IBPEX (2010).Enfermeira do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Maceió(2008/abril 2013). Coordenadora do Projeto de extensão Sorriso de Plantão/UFAL desde 2003.Professora no Centro Universitário Tiradentes (UNIT) desde 2012, disciplina de Integração em Ensino, Serviço e Comunidade-IESC no curso de medicina. 

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Publicado

2021-08-05

Cómo citar

Lessa de Souza Maia, G., & Rosa da Silva, M. (2021). Efeitos cardiovasculares da música de Mozart: uma revisão sistemática. Revista Portal: Saúde E Sociedade, 6(Fluxo contínuo), e02106021. https://doi.org/10.28998/rpss.e02106021