Geração de energia elétrica e externalidades negativas: o impacto da introdução da política de tarifa ótima para o setor industrial no Brasil.

Autores

  • GUSTAV IVES MENDES NICÁCIO VIANA FACIMA
  • ALEXANDRE LIMA MARQUES SILVA UFAL

DOI:

https://doi.org/10.28998/repd.v4i11.771

Resumo

A produção de energia elétrica adequada à demanda constitui um fator relevante para a manutenção de taxas de crescimento do produto de uma economia. A afirmativa decorre do fato deste segmento produtivo se constituir num dos componentes de infra-estrutura de uma região. Em seu Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica, o Ministério das Minas e Energia – MME coloca que, considerando o âmbito nacional, a tendência apresentada pela demanda por energia supera a capacidade de geração do país, MME/EPE1 (2007). Um segundo aspecto que corrobora a afirmativa precedente constitui no fato de muitos Estados terem revelado preocupação com a elevação de suas bases geradoras; sendo isto evidente na realização de fóruns nacionais, compostos por agentes ligados diretamente à questão energética como o (ONS)2, (ANEEL)3, (MME)4, para discutir medidas e definir metas para o setor no Brasil. Com relação à capacidade de geração de energia, o Brasil apresenta potencialidades em alguns segmentos que o faz destacar-se no ramo de energia renovável. Mais especificamente, o país apresenta diversificada pauta de geração de eletricidade, concentrando 45% desse total em fontes renováveis. Por outro lado, dos 55% restantes, 45% é proveniente do petróleo e derivados MME (2008). Considerando este contexto de potencialidade de produção em diversos segmentos versus tendência de insuficiência na oferta, este estudo pretende estimar o comportamento da Curva de Demanda Residencial, Industrial e Comercial por energia elétrica para o País e identificar os reais impactos ao consumo provenientes de uma política de tarifa ótima.

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Biografia do Autor

GUSTAV IVES MENDES NICÁCIO VIANA, FACIMA

Mestre em Economia pela Universidade Federal de Alagoas. Prof. Me. da Faculdade da Cidade de Maceió.

ALEXANDRE LIMA MARQUES SILVA, UFAL

Prof. Dr. da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FEAC - UFAL. Prof. Dr. do Curso de Mestrado em Economia Aplicada – CMEA - UFAL.

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Publicado

2011-08-30

Edição

Seção

Artigos