Análise do estado de bem-estar social sob a ótica Keynesiana: Seu desenvolvimento, ascensão e enfraquecimento
DOI:
https://doi.org/10.28998/repd.v11i27.11669Abstract
O artigo tem como objetivo analisar o modelo do Estado de Bem-estar social através da teoria keynesiana, seu desenvolvimento, ascensão e enfraquecimento (1930-1980). O papel de um Estado regulador da economia propôs uma solução à crise de 1929 e auxílio na reconstrução de países no pós-guerra. Entre as décadas de 1970 e 1980, o modelo de Estado de Bem-estar social se enfraqueceu devido a mais uma crise econômica de extensão mundial e por outros fatores, como o neoliberalismo. Metodologicamente esta é uma pesquisa qualitativa-descritiva, baseada em estudo bibliográfico que tem como questão: quais foram os fatores que colaboraram para que o Estado recuasse em sua política assistencial nas décadas de 1970-80? Como hipótese de trabalho, considera-se que o Estado de Bem-estar social busca assegurar equilíbrio econômico e proteção aos direitos individuais e sociais dos seus cidadãos, sem sair dos moldes do capitalismo. Conclui-se que o ciclo econômico que ocorreu nesse recorte temporal, possibilitou o protagonismo do neoliberalismo, mas não a anulação do Estado de Bem-estar social.
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