concentração e vulnerabilidade: notas sobre a dependência brasileira do mercado de soja Chinês

Authors

  • JULIO GOMES DA SILVA NETO UNESP
  • CARLOS HUMBERTO DE ALBUQUERQUE SPINELLI UNESP

DOI:

https://doi.org/10.28998/repd.v6i17.2602

Abstract

A soja e seus derivados representaram a partir da década de 19(90), a maior fonte de divisas do Brasil, concentrando cerca de 30% das exportações agrícolas, o que corresponde a 10% do valor total das exportações do país. Já em 2003, o país passou a ser o maior exportador de produtos de soja do mundo (farelo e óleo). Sentenças iniciais como essas tendem, naturalmente, a considerações positivas sobre o setor e sobre o comportamento das contas externas do país. Aparentemente, a maioria dos setores que desempenha um papel de liderança no mercado internacional congrega em si, certas vantagens estratégicas. Diante dessas disposições iniciais, propõe-se neste texto destacar a seguinte questão, insinuada até aqui. Considerando- se o atual posicionamento do setor primário-exportador de soja no Brasil e considerando, ainda, o episódio do embargo chinês de 2004, qual poderia ser o risco para o país do atual nível de concentração de produção e exportação da soja?

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Published

2016-09-22

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Artigos