Sistemas de inovação e o complexo econômico e industrial da saúde: aspectos teóricos
DOI:
https://doi.org/10.28998/repd.v6i21.8715Abstract
Este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão teórica dos Sistemas de Inovação buscando averiguar qual a relação existente entre o Sistema Setorial de Inovação (SSI) com Complexo Econômico e Industrial da Saúde (CEIS), porém começando do Sistema de Inovação, movendo-se para suas descrições dos conceitos de Sistema Nacional de Inovação (SNI) e Sistema Regional de Inovação (SRI) e construir a metodologia do CEIS. A metodologia utilizada no trabalho foi realizada por meio da análise de vários artigos científicos e teses de autores nacionais e internacionais. O setor saúde vem sendo estudado com maior veemência por alguns autores, por meio de estudos do Sistema de Inovação, tornando-se um complexo no qual os agentes passam a interagir com o intuito de desenvolver e difundir o conhecimento, denominado CEIS.Downloads
References
ALBUQUERQUE, E. M. Sistema nacional de inovação no Brasil: uma análise introdutória a partir de dados disponíveis sobre a ciência e a tecnologia. Revista de Economia Política, v. 16, n. 3 (63), julset/1996. Disponível em: <http://www.rep.org.br/pdf/63-4.pdf>. Acesso em: 12 fev. 2016.
ALBUQUERQUE, E. M.; CASSIOLATO, J. E. As Especificidades do Sistema de Inovação do Setor
Saúde. Revista de Economia Política, v. 22, n. 4 (88), out-dez/2002. Disponível em:
<http://www.rep.org.br/PDF/88-9.PDF>. Acesso em: 15 fev. 2016.
APOLINÁRIO, V.; SILVA, M. L. Sistema de inovação e desenvolvimento: reflexões a partir da
experiência brasileira, 2013. Disponível em: <http://www.redesist.ie.ufrj.br/lalics/papers/125_Sistema_de_inovacao_e_desenvolvimentoreflexoes_a_partir_da_experiencia_brasileira.pdf>. Acesso em: 29fev. 2016.
BERCOVICI, G. Complexo Industrial da Saúde, desenvolvimento e proteção constitucional ao mercado interno. R. Dir. Sanit., São Paulo, v. 14, n. 2, p. 9-42, jul./out. 2013.
BRESCHI S., MALERBA F., ORSENIGO L., Technological regimes and sectoral patterns of innovation, Economic Journal, 2000.
CASSIOLATO, J. E.; LASTRES, H. M. M. Sistemas de inovação e desenvolvimento as implicações de política. São Paulo em Perspectiva, v. 19, n. 1, p. 34-45, jan./mar. 2005. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/spp/v19n1/v19n1a03.pdf>. Acesso em: 26 jan. 2016.
CAVALCANTE, J. B. Caracterização do perfil de inovação dos setores industriais do complexo
econômico industrial da saúde: discussão da política tecnológica, inovação e comércio exterior. 2013 Dissertação (Mestrado em Economia Aplicada). Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2013. Disponível em:<http://www.feac.ufal.br/mestrado/economia/sites/default/files/dissertacoes/dissertacao_pdf.pdf>. Acesso em 10 jan. 2016.
COSTA, L. S. Análise da dinâmica de geração de inovação em saúde: a perspectiva dos serviços e do território. 2013. Tese (Doutorado em Saúde Pública). Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Rio de Janeiro, 2013.
COSTA, L. S., et al. Análise do subsistema de serviços em saúde na dinâmica do complexo econômicoindustrial da saúde. In FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. A saúde no Brasil em 2030 - prospecção estratégica do sistema de saúde brasileiro: desenvolvimento produtivo e complexo da saúde [online]. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ipea/Ministério da Saúde/Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, 2013. Vol. 5. p. 121-159. ISBN 978-85-8110-019-7. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/scfy6/pdf/noronha-9788581100197-06.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2016.
FREEMAN, C. The “National System of Innovation” in historical perspective. Cambridge Journal of Economics19 (1): 5-24, 1995. Disponível em:<http://www.globelicsacademy.org/2011_pdf/Freeman%20NSI%20historial%20perspective.pdf>. Acessoem: 12 jan. 2016.
FREEMAN, C. Technology policy and economic performance: lessons from Japan. London: Pinter Pub, 1989.
GADELHA, C. A. G. Desenvolvimento, complexo industrial da saúde e política industrial. Revista de Saúde Pública, 40(NEsp): 11-23, 2006. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rsp/v40nspe/30617.pdf>. Acesso em: 15 jan. 2016.
GADELHA, C. A. G.; QUENTAL, C.; FIALHO, B. C. Saúde e inovação: uma abordagem sistêmica das indústrias da saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 19(1): 47-59, jan-fev, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csp/v19n1/14904.pdf>. Acesso em: 1 fev. 2016.
GADELHA, C. A. G.; COSTA, L. S. Trajetória Brasil 2003-2009: A Saúde na Perspectiva da Proposta de Desenvolvimento do Governo Federal. Nota Técnica. Brasília: CGEE, 2010.
GADELHA, C. A. G. "O complexo econômico-industrial da saúde". Informe CEIS, Rio de Janeiro 1 (2010).
GADELHA, C. A. G. et al. O Complexo Econômico-Industrial da Saúde no Brasil: dinâmica de inovação e implicações para o Sistema Nacional de Inovação em saúde. Revista Brasileira de Inovação, Campinas (SP), 12 (2), p. 251-282, julho/dezembro 2013. Disponível em:
<http://ocs.ige.unicamp.br/ojs/rbi/article/view/540/377>. Acesso em: 15 dez. 2015.
GADELHA, C. A. G.; COSTA, L. S.; MALDONADO, J. O Complexo Econômico Industrial da Saúde e
a dimensão social e econômica do desenvolvimento. Revista Saúde Pública, 2012; 46(Supl):21-8.<http://www.scielo.br/pdf/rsp/v46s1/ao4188.pdf>. Acesso em: 13 dez. 2015.
GADELHA, C. (Coord.) Perspectivas do investimento em saúde. Rio de Janeiro: UFRJ, Instituto de Economia, 2008/2009. 217 p. Relatório integrante da pesquisa ― Perspectivas do Investimento no Brasil‖, em parceria com o Instituto de Economia.
GUIMARÃES, R. Pesquisa em saúde no Brasil: contexto e desafios. Rev. Saúde Pública; 40 (NEsp):3-10, 2006. Disponível em: <http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v40nspe/30616.pdf?>. Acesso em: 10 fev. 2016.
GUTIERREZ, R. M. V.; ALEXANDRE, P. V. M. Complexo industrial da saúde: uma introdução ao setor de insumos e equipamentos de uso médico. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, v. 19, p. 119-155, 2004.Disponível em:<https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/2490/1/BS%2019%20Complexo%20industrial%20da%20sa%C3%BAde_P.pdf>Acesso em: 20 dez. 2015.
LUNDVALL, B. Introduction. In: LUNDVALL, B (Ed.). National innovation system: towards a theory of innovation and interactive learning. Londres: Pinter Publishers, 1992.
MALDONADO et al. O Subsistema de Base Mecânica, Eletrônica e de Materiais do Complexo
Econômico Industrial da Saúde: perspectivas para 2022 / 2030. In: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ et al. A saúde no Brasil em 2030: diretrizes para a prospecção estratégica do sistema de saúde brasileiro. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012. Disponível em:<https://saudeamanha.fiocruz.br/sites/saudeamanha.fiocruz.br/files/publicacoes/ASaudeNoBrasilEm2030_V5_O_Subsistema_de_Base_Mecanica_Eletronica_e_de_Materiais_do_Complexo%20Economico_Industrial_da_Saude.pdf>Acesso em: 18 jan. 2016.
MALERBA, F. Innovation and the dynamics of industries: progress and challenges.International
Journal of Industrial Organization, 2007.
MALERBA, F. Sectoral systems and innovation and technology.São Paulo.Revista Brasileira de
Inovação, v. 2, n. 2, p. 329-375, jul./dez., 2003. ISSN 2178-2822.
MALERBA, F. Sectoral systems of innovation: how and why innovation differs across sectors. In
Handbook of Innovation J. Fagerberg, D. Mowery and R. Nelson (ed). Cambridge University Press, Cambridge 2005.
MALERBA, F. Sectoral systems of innovation and production.Research Policy, 31(2), 247-264,
fev/2002.
MALERBA, F.; ORSENIGO, L. Technological regimes and sectoral patterns of innovative
activities.Industrial and Corporate Change, v. 6, p. 83-117, 1997.
MURMANN, P. The coevolution of industries and important features of their environments. Organizationl Science, 2013 n.1 58-78. Disponível em:<http://professor-murmann.net/publications/Murmann_2013_Coevolution.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2015.
NELSON, R. R. National Innovations Systems. A comparative analysis. New York, Oxford: Oxford University Press, 1993.
NELSON, R., WINTER, S. An evolutionary theory of economic change, Belknap Press, Cambridge, 1982.
PAVITT, K. Sectoral patterns of technical change: Towards a taxonomy and a theory. Research Policy, n. 13, p. 343-373, 1984.
SBICA, A; PELAEZ, V. Sistemas de Inovação. In: PELAEZ, V; SZMRECSÁNYI, T. Economia da inovação tecnológica.São Paulo: HUCITEC, Ordem dos economistas do Brasil, 2006.
