a definição de moedas fortes e moedas fracas no contexto das crises da libra de 1947 e 1949: o caso do cruzeiro
DOI:
https://doi.org/10.28998/repd.v1i1.93Abstract
O processo de reconstrução da Europa promovido pelos Estados Unidos da América, dentro da necessidade de afirmação do recém estabelecido acordo de Bretton Woods, teve como um de seus principais instrumentos a superação das crises monetárias naquele continente, por meio do restabelecimento de reservas internacionais e da aceitação de arranjos cambiais e comerciais. O trabalho procura mostrar, tomando o caso do cruzeiro brasileiro, como esse conjunto de medidas teve o efeito de produzir, nos países periféricos, processos inflacionários que prenunciaram o enfraquecimento definitivo de suas moedas. À reboque das desvalorizações nas moedas periféricas assinala-se também a insurgência de efeitos ruinosos para esses países, no que se refere à queda na renda de alguns setores, fundamentando a incorrência de instabilidades sociopolíticas.