Uma análise da dinâmica setorial das microrregiões dos estados de Alagoas e Sergipe no período de 2002 – 2012

Autores

  • Paulo da Silva Santos Junior
  • Francisco José Peixoto Rosário

DOI:

https://doi.org/10.28998/repd.v6i20.8707

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo analisar as características, pela sua dinâmica setorial, das 26 microrregiões de Alagoas e Sergipe, entre o ano de 2002 e 2012. Para tanto, foi utilizado o método diferencial-estrutural, na modificação de Esteban-Marquillas. Assim, é possível analisar quais as regiões que exibiram os maiores ganhos (perdas) líquidos, isto é, que apresentaram Variação Líquida Total (VLT). Os resultados obtidos indicam que há uma concentração de microrregiões de dois grupos. No primeiro, encontram-se as regiões que registraram VLT positivo, em virtude dos efeitos competitivos (C); no segundo estão as regiões que registraram VLT negativo, em decorrência da Variação estrutural (E) e do efeito alocação (A). Apesar de deterem um nível competitivo (C) positivo, não exibem uma estrutura produtiva por setores dinâmicos. Outro resultado que chamou a atenção foi que, ao decompor os efeitos de Alocação (A) entre vantagens competitivas e especialização para os setores da economia (i.e. indústria, construção civil, comércio, serviços e agropecuária), constatam-se combinações variadas das microrregiões de estudo. No entanto, com predominância de regiões que exibiram vantagens competitivas não especializadas, ou seja, o nível de emprego entre o período de 2002 a 2012 cresceu mais que a média dos dois estados, o que representa vantagem competitiva, mas o seu emprego em 2002 foi menor que o seu homotético, isto é, não especializado.

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Biografia do Autor

Paulo da Silva Santos Junior

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Francisco José Peixoto Rosário

Professor da FEAC/UFAL

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Publicado

2019-09-11

Edição

Seção

Artigos