LEVANTAMENTO PRÉVIO DE BORBOLETAS EM MARACUJAZEIRO, EM SANTANA DO MUNDAÚ, ALAGOAS

Autores

  • Ana Carolina Tavares dos Santos Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo
  • Ellen Carine Neves Valente Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo
  • Mariana Oliveira Breda Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo

Palavras-chave:

Insetos-pragas, Lagartas desfolhadoras, Maracujá

Resumo

A cadeia produtiva do maracujá, baseia-se na utilização do fruto in natura e na produção de polpas para sucos e doces, através do desenvolvimento e fortalecimento da agroindústria da fruticultura. No Brasil, são reconhecidas mais de 200 espécies nativas de maracujazeiro, Passiflora spp. (Passifloraceae), estando incluídas cultivares desenvolvidas especialmente para cada região. Insetos-pragas, porém, são considerados entraves condicionantes do sucesso no cultivo dessas cultivares e variedades em campo, causando perdas expressivas. Dentre eles, as lagartas desfolhadoras e borboletas do complexo Nymphalidae (Lepidoptera) apresentam-se como um dos principais entraves fitossanitários para a produção de maracujá na região. O desenvolvimento de estratégias de controle, avaliando táticas diversas e específicas para a realidade local inicia-se através do levantamento das principais espécies de lagartas desfolhadoras e borboletas presentes na região. Assim, o objetivo do estudo foi o levantamento prévio e identificação de borboletas em maracujazeiro no município de Santana do Mundaú, localizado a 85 km de Rio Largo, Alagoas. Para levantamento e identificação da ocorrência, coletas em campo de indivíduos adultos e lagartas foram realizadas utilizando-se redes entomológicas e coleta manual, respectivamente. Como resultado, 10 borboletas foram coletadas, e 03 espécies foram identificadas, sendo elas (i) Eueides isabella dianasa (Lepidoptera: Nhymphalidae); (ii) Agraulis vanillae vanillae (Lepidoptera: Nhymphalidae); e (iii) Pyristia sp. (Lepidoptera: Pieridae). As espécies E. isabella dianasa e A. vanillae vanillae são consideradas insetos pragas-chave no maracujá, já o gênero Pyrisitia tem como hospedeiras plantas da família Fabaceae, porém são abundantes em áreas próximo a matas e áreas antropizadas de forma geral.

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Publicado

2022-12-21

Edição

Seção

Simposio em Proteção de Plantas