AVALIÇÃO DO EXTRATO ETANÓLICO DE MASTRUZ NO CONTROLE DO PULGÃO Brevicoryne brassicae L. (HEMIPTERA: APHIDIDAE)

Autores

  • Diego Jorge Silva Universidade Federal de Alagoas, Maceió
  • Aleska Batista da Silva Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo
  • Lílian Renata Alves Farias Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo
  • Rafael de Almeida Leite Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo
  • Leonara Evangelista de Figueiroa Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo
  • Jessica Mariana Silva Costa Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo
  • Naely de Lima Silva Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo
  • Roseane Cristina Predes Trindade Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo

Palavras-chave:

Bioinseticida, Chenopodium ambrosioides, Hortaliças

Resumo

A couve manteiga (Brassica oleracea L. var. acephala) (Brassicaceae) uma folhosa de grande importância nutricional, sendo rico em ferro, cálcio, vitamina A e ácido ascórbico e, contendo mais vitamina C do que as frutas cítricas. Apesar de se adaptar a várias condições abióticas, sua produção pode ser limitada por ataque de pragas, sendo uma das principais pragas-chave o pulgão, Brevicoryne brassicae L. (Hemiptera: Aphididae). Desta forma, a busca por métodos de controle mais sadios vem se tornando uma ferramenta importante para o manejo de insetos-praga, com isso, o uso de plantas com potencial bioinseticida vem se destacando. Desta forma, objetivou-se com este trabalho avaliar ação inseticida do extrato etanólico de mastruz Chenopodium ambrosioides L. (Amaranthaceae) na mortalidade B. brassicae. O experimento foi conduzido nas instalações do Campus de Engenharias e Ciências Agrárias; Laboratório de entomologia: controle alternativo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizualizado (DIC) com quatro tratamentos + testemunha e cinco repetições. As concentrações do extrato etanólico de mastruz avaliadas foram 1,0; 2,0; 5,0; 10% respectivamente, adicionando 1% de twee. Os discos das folhas de couve de 6 cm de diâmetro foram mergulhados por 10 segundos e, logo após foram colocadas sobre a superfície de papel toalha até secar, posteriormente, os discos das folhas foram colocados em placa de petri forrada com disco de papel filtro umedecido com água, em seguida adicionado 10 pulgões. As avaliações foram realizadas com 24, 48 e 72h respectivamente. Os resultados demonstram que a ação do extrato etanólico sobre os pulgões foi efetiva, onde, a testemunha demostrou média de 1,4 da mortalidade dos pulgões, o que diferiu estatisticamente dos tratamentos. A mortalidade a 1,0% teve uma média de 5,4; 2% - 7,0; 5,0% 8,2 e 10,0% - 10 respectivamente. Infere-se que o extrato etanólico de mastruz demonstrou excelente mortalidade nas concentrações testadas, mas na sua maior concentração a 10% houve a mortalidade de 100% dos espécimes.

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Publicado

2022-12-21

Edição

Seção

Simposio em Proteção de Plantas