QUANTIFICAÇÃO DE COMPOSTOS BIOATIVOS EM FRUTOS DE MANGABA (Hancornia speciosa Gomes) NATIVOS DE ALAGOAS.

Autores

  • Everton Ferreira Santos Mestrando em Agronomia - Produção Vegetal - Universidade Federal de Alagoas http://orcid.org/0000-0001-5983-4681
  • Rychardson Rocha Araújo Professor da Universidade Federal de Sergipe – São Cristóvão – SE
  • Eurico Eduardo Pinto Lemos Professor da Universidade Federal de Alagoas – Rio Largo – AL.
  • Laurício Endres Professor da Universidade Federal de Alagoas – Rio Largo – AL.

DOI:

https://doi.org/10.28998/rca.v15i1.3017

Resumo

A mangabeira (Hancornia speciosa Gomes) é uma espécie frutífera nativa do Brasil, com vasta distribuição em várias regiões do País, especialmente nos tabuleiros costeiros e baixadas litorâneas do Nordeste e nos Cerrados das regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste. Em Alagoas, ocorre naturalmente em áreas de Tabuleiros Costeiros e em faixas litorâneas do Estado, onde é explorado de forma extrativista tanto para o consumo in natura como para o processamento. A mangabeira, sofre, nestas áreas, sérios riscos de extinção devido à exploração irracional nos ecossistemas, necessitando de estudos que viabilizem a coleta de germoplasma e instalação de coleções e pomares comerciais, quase inexistentes. O estudo das suas características bioquímico-nutricionais é importante, pois contribui para a valorização da espécie e sua exploração racional, como também sua inserção no mercado competitivo de frutas como produto diferenciado, além de contribuir para promoção da saúde humana. O objetivo deste trabalho foi realizar a quantificação de compostos bioativos em frutos de mangabeira nativos do litoral de Alagoas. Foram quantificados os teores de antocianinas, flavonóides, pectina total e pectina solúvel. A polpa dos frutos apresentaram teores de antocianinas e flavonóides de 4,42 mg.100g-1 e 6,29 mg.100g-1, respectivamente e teores médios de pectina total de 1,28% e pectina solúvel de 1,09%. Os frutos analisados demonstraram possuir características funcionais que possibilitam sua utilização tanto de forma in natura como pelas indústrias de alimentos, contribuindo para sua inserção no mercado como produto diferenciado.

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Publicado

2017-09-14

Edição

Seção

Produção Vegetal