REAÇÃO DE FAMÍLIAS DE IRMÃOS COMPLETOS DE MARACUJAZEIRO AZEDO À ANTRACNOSE EM CONDIÇÕES DE AMBIENTE PROTEGIDO

Autores

  • Inês Roeder Nogueira Mendes Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT
  • João Paulo Ascari Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT
  • Mariana Batistti Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Dejânia Vieira de Araújo Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT
  • Willian Krause Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

DOI:

https://doi.org/10.28998/rca.v15i2.3134

Resumo

O Brasil é o maior produtor de maracujá azedo do mundo, porém a antracnose, doença causada
pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides, vem causando muitas perdas na produção. O objetivo desse
estudo foi avaliar os índices de severidade e incidência da antracnose em famílias de irmãos completos
de maracujazeiro azedo e classificá-las de acordo com a resistência à doença em duas épocas do ano. O
experimento foi conduzido em ambiente protegido. O delineamento experimental foi em blocos casualizados
em fatorial duplo (2 x 20), sendo 20 famílias de irmãos completos (FIC) e duas épocas do ano, com três
repetições. A inoculação foi realizada aos 60 dias após a semeadura com avalições semanais. A incidência
foi determinada com base na porcentagem de plantas doentes, a severidade e a classificação de resistencia
com escala de notas de 1 a 4. Após foram realizados os cálculos da área abaixo da curva de progresso da
severidade (AACPS) e da incidência (AACPI). As FIC foram classificadas em Resistentes (R), Moderadamente
Resistentes (MR), Suscetíveis (S) e Altamente Suscetíveis (AS) e apresentaram diferentes índices de
incidência e severidade, sendo que na época 1 houve maior incidência e menor severidade, ocorrendo o
inverso na época 2, isso devido as diferenças nas condições de temperatura e umidade entre as épocas. Houve
diferenças na incidência, na severidade e na resistência, demonstrando que diferentes épocas do mesmo ano
influenciaram na classificação quanto à resistência á antracnose, sendo que 50% foram classificadas como
suscetíveis ou altamente suscetíveis nas duas épocas. Em contra partida, a FIC 03 foi classificada como
resistente na primeira época.

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Biografia do Autor

Inês Roeder Nogueira Mendes, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

Engenheira agrônoma, Mestranda em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola - PPGASP. Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT.

João Paulo Ascari, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

Engenheiro agrônomo, Mestrando em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola - PPGASP. Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT.

Mariana Batistti, Universidade do Estado de Mato Grosso

Engenheira agrônoma.

Dejânia Vieira de Araújo, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

Professora Dra. em Agronômia, com ênfase em Fitopatologia. Ministra aulas no curso de agronomia e Mestrado da UNEMAT

Willian Krause, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

Professor Dr. em Agronômia, com ênfase em Fruticultura. Ministra aulas no curso de agronomia e Mestrado da UNEMAT.

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Publicado

2017-12-28

Edição

Seção

Proteção de Plantas