SEVERIDADE DA ANTRACNOSE DO FEIJÃO-FAVA AFETADA POR DOSES DE CÁLCIO E FONTES DE SILÍCIO

Autores

  • Antonio Duarte Nascimento Universidade Federal de Alagaoas - UFAL
  • Frederico Monteiro Feijó
  • Abel Washington Albuquerque
  • Iraildes Pereira Assunção
  • Gaus Silvestre de Andrade Lima
  • Ligia Sampaio Reis

DOI:

https://doi.org/10.28998/rca.v15i2.3413

Resumo

A antracnose é uma das mais importantes doenças do feijão-fava, sendo considerada fator limitante no incremento da produtividade da cultura no Nordeste do Brasil. O principal controle utilizado para essa doença é o químico, porém, encarece custos de produção, principalmente, pelo cultivo ser praticado no contexto da agricultura familiar. Desta forma, torna-se fundamental a busca por métodos alternativos para o controle da antracnose na cultura. Diante do exposto, objetivou-se com esse estudo avaliar a influência do silício e do cálcio na severidade da antracnose do feijão-fava. Utilizou-se uma fonte de Cálcio (Carbonato de Cálcio – CaCO3) nas dosagens 2, 4, 6 e 8 g kg-1 de solo e duas fontes de Silício (Rocksil e MB4) nas dosagens 0,05, 0,075, 0,1 e 0,15 g kg-1 de solo. Em condições de casa de vegetação fez-se o plantio utilizando sementes do genótipo de feijão-fava G35. Aos 30 dias após a germinação, as plantas foram inoculadas com suspensão de esporos de C. truncatum na concentração de 106 conídios ml-1. As avaliações da severidade da doença foram realizadas aos 25, 40, 55, 70 e 85 dias após as inoculações, com auxílio de escala diagramática. Os teores de clorofila nas folhas foram avaliados pelo índice SPAD aos 60, 75, 90 e 105 dias após a germinação das sementes. Houve reduções de 66,37%; 75,34% e 77,58% na severidade da doença com o uso de carbonato de cálcio, Rocksil e MB4, respectivamente. Não houve correlação entre as fontes de cálcio e silício testados com o conteúdo de clorofila nas plantas avaliadas. 

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Publicado

2017-12-28

Edição

Seção

Proteção de Plantas