Potencial forrageiro de genótipos de milho com e sem espiga primária em diferentes sistemas de cultivo
DOI:
https://doi.org/10.28998/rca.v16i1.3459Resumo
O presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial forrageiro de quatro genótipos de milho (Alagoano, Viçosense, Nordestino e Cruzeta), em duas características estruturais da planta (com e sem espiga primária) e em dois sistemas de cultivo (monocultivo e consorciado com feijão, variedade IAC Alvorada). O trabalho foi desenvolvido no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas e foi dividido em dois experimentos, onde no experimento 1 foi realizada a avaliação das plantas de milho utilizando o delineamento experimental em blocos casualizados no esquema fatorial (4x2), com três repetições. Foram avaliadas as variáveis: Produtividade de Matéria Verde da Planta Com a Espiga Primária (PMVPCEP), Produtividade de Matéria Verde da Planta Sem Espiga Primária (PMVPSEP), Percentual de Matéria Seca da Planta Com Espiga Primária (%MSPCEP), Percentual de Matéria Seca da Planta Sem Espiga Primária (%MSPSEP), Produtividade de Matéria Seca da Planta Com Espiga Primária (PMSPCEP) e Produtividade de Matéria Seca da Planta Sem Espiga Primária (PMSPSEP). No experimento 2 foi realizada a avaliação da silagem utilizando o delineamento inteiramente casualizado no esquema fatorial (4x2x2), com quatro genótipos de milho, dois sistemas de cultivo e duas características estruturais da planta. Cada parcela experimental foi representada por um silo experimental, constituído de PVC de 0,50 m de comprimento por 0,15 m de diâmetro e volume de 0,00884 m³. As variáveis avaliadas foram: Rendimento de Silagem (RS); Percentual de Matéria Seca da Silagem (%MSS) e Produtividade de Matéria Seca da Silagem (PMSS). No experimento 1 os genótipos Alagoano, Viçosense e Nordestino apresentaram maiores produtividades de Matéria Verde e Matéria Seca, com médias de 62,60 t.ha-1, 47,56 t.ha-1, 25,88 t.ha-1 e 16,37 t.ha-1 para PMVPCEP, PMVPSEP, PMSPCEP e PMSPSEP, respectivamente. No experimento 2 os genótipos Alagoano, Viçosense e Nordestino apresentaram maiores RS e PMSS, com médias de 25,05 t.ha-1 e 8,71 t.ha-1, respetivamente. Os sistemas de cultivo não apresentaram diferença significativa pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade e a estrutura da planta com espiga primária se mostrou superior quando comparada sem espiga primária.Downloads
Referências
AGUIAR, A.T.E.; DUARTE, D.P.; SAWAZAKI, E.; PAZIANI, S.F. Milho para silagem. Boletim do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), n.200, 279p. Campinas, 2014.
CORDEIRO, L.A; CEQUINE, L. Avaliação de cultivares de milho para produção de silagem em área comercial em Unaí-MG. Revista Factu Ciência, ano 08, vol. 15. 145p. Unaí-MG: Factu, 2008.
COSTA, A.S.; SILVA, M.B. Sistemas de consórcio milho feijão para a região do vale do rio doce, Minas gerais. Ciência Agrotéc., Lavras, v.32, n. 2, p. 663-667, mar./abr., 2008.
CUENCA, M.A.G.; NAZÁRIO, C.C.; MANDARINO, D.C. Características e evolução da cultura do milho no Estado de Alagoas entre 1990 e 2003. Embrapa, 2005.
DUPONT. Análise bromatológica da silagem. Portal DuPont Pioneer, 2016. Disponível em:<http://www.pioneersementes.com.br/milho/silagem/analisebromatologica>. Acesso em 24/07/2016.
FERRARI JR., E.; POSSENTI, R.A.; LIMA, M.L. et al. Características, composição química e qualidade de silagens de oito cultivares de milho. Boletim de Indústria Animal, v.62, n.1, p.19-27, 2005.
FERREIRA, D.F. Programa SISVAR: sistema de análise de variância. Versão 4,6 (Build 6,0), Lavras, DEX/UFLA, 2003.
FERREIRA, P. V. Estatística experimental aplicada à Agronomia.3ª ed., 422p. Maceió: EDUFAL, 2000.
KIM, S.C.; ADESOGAN, A.T. Influence of ensiling temperature, simulated rainfall, and delayed sealing on fermentation characteristics and aerobic stability of corn silage. JournalDairy Science, Bethesda, v.89, n.8, p. 3122-3132, 2006.
LAUER, J. Harvesting silage at the correct moisture.Wisconsin Crop Manager, v,3, n,24, p,142-143, 1996. URL (http://corn.Agronomy.wisc.edu/Publications/WCM/1996/SHARVEST96.htm) 05 dez. 2016.
LIMA, J.A.; EVANGELISTA. A.R.; LOPES, F.; JUNIOR, E.F.; NARDON, R.F.; OTSUK, P.I; ISHIKAWA, H.G.; AGUIRRE, J.; TURCO, P.H.; FILHO, J.A. Composição química da silagem de plantas de milho com e sem espigas. B. Indústr.anim., N. Odessa,v.64, n.3, p.207-212, jul./set., 2007.
MADALENA, J. A. S.; FERREIRA, P. V.; CUNHA, E. L.; XAVIER, J. L.; LINHARES, P. C. F. Seleção de genótipos de milho (Zeamays l.) submetidos a quatro densidades de semeadura no município de Rio largo-AL. Revista Caatinga, Mossoró, v. 22, n. 01, p. 48-58, 2009.
MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). 5º fórum do milho, Expo direto Cotrijal, 2013.
NUSSIO, L.G.; CAMPOS, F.B.; DIAS, N.G. Importância da qualidade da porção vegetativa no valor alimentício da silagem de milho. Anais do Simpósio sobre Produção e utilização de forragens conservadas. Maringá: UEM/CCA/DZO, 319p. 2001.
OLIVEIRA, J.S.; SOBRINHO, F.S.; MIRANDA, C.A.; SANTIAGO, A.D.; SANTOS, D.M. Cultivares de milho para silagem – resultados das safras 2002, 2003, 2004 no leste alagoano. Circular técnico 86, Embrapa. Juíz de Fora-MG, 2006.
PEREIRA, J.R. O mercado de silagem de milho no Brasil. Portal Milk Point, 2013. URL (http://www.milkpoint.com.br/mypoint/253066/p_o_mercado_de_silagem_de_milho_no_brasil_cadeia_produtiva_graos_milho_silagem_mercado_5217.aspx). 25/07/2016.
PEREIRA, R.G.; TOWNSEND, C.R.; COSTA, N.L.; MAGALHÃES, J.A. Processos de ensilagem e plantas a ensilar. Documentos / EmbrapaRondônia, n. 124, 13p., Porto Velho-RO, 2008.
QIU, X.; EASTRIDGE, M. L.; WANG, Z. Effects of corn silage hybrid and dietary concentration of forage NDF on digestibility and performance by dairy cows.JournalDairy Science, Champaign,v.86, n.11, p. 3667-3674, 2003.
ROSA, J.R.; SILVA, J.H.; RESTLE, J.; PASCOAL, L.L.; BRONDANI, I.L.; FILHO, D.C.; FREITAS, A.K. Avaliação do Comportamento Agronômico da Planta e Valor Nutritivo da Silagem de Diferentes Híbridos de Milho (Zeamays, L.). R. Bras. Zootec., v.33, n.2, p.302-312, 2014.
SHMIDT, P. Entrevista sobre produção de silagem de milho. Portal Ensilagem, Revista DBO Mundo do Leite, 2011. URL (http://www.ensilagem.com.br/entrevistasobreproducaodesilagemdemilho/). 25/07/2016.
SILVA JÚNIOR, A.B. Desempenho de genótipos de milho sob diferentes espaçamentos entre linhas para múltipla aptidão. Dissertação de Mestrado em Agronomia (Produção Vegetal). Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo-AL, 2015.
TEIXEIRA, I.R.; MOTA, J.H.; SILVA, A.G. Consórcio de hortaliças. Semina: Ciências Agrárias, v. 26, n. 24, p. 507-514. Londrina, out./dez., 2005.
TURCO, G.M. Produção e composição física da planta de milho para silagem, cultivado em dois níveis de adubação, dois espaçamentos entre linhas e duas densidades de plantio. Dissertação de Mestrado em Agronomia (Produção Vegetal). Universidade Estadual do Centro-Oeste. Guarapuava-PR, 2011.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Termo de cessão de direitos autorias
Esta é uma revista de acesso livre, em que, utiliza o termo de cessão seguindo a lei nº 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil.
O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, cede o direito de primeira publicação da OBRA à Revista Ciência Agricola, representada pelo Centro de Ciência Agrarias da Universidade Federal de Alagoas, estabelecida na BR 104 Norte, Km 35, Rio Largo, Alagoas, CEP 57100-000 doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir:
O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida.
O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros
O CEDENTE mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons do tipo atribuição CC-BY, para todo o conteúdo do periódico, exceto onde estiver identificado, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista, sem fins comerciais.
O CEDENTE têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
O CEDENTE têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.