Bioativos antimicrobianos produzidos por fungos endofíticos associados a plantas do Semiárido

Autores

  • Lívia Ribeiro da Silva Laboratório de Microbiologia, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Alagoas
  • Adriele de Melo Cezar Almeida Canabarro Laboratório de Microbiologia, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Alagoas
  • Maize Mariana Brandão do Nascimento Laboratório de Microbiologia, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Alagoas
  • Evelly Vitória Oliveira de Jesus
  • Tania Marta Carvalho dos Santos Laboratório de Microbiologia, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Alagoas
  • Irvin Lucena Melo Laboratório de Microbiologia, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Alagoas
  • Arthur Costa Pereira Santiago de Almeida
  • João Manoel da Silva http://orcid.org/0000-0002-7654-5475

DOI:

https://doi.org/10.28998/rca.v16i0.6661

Resumo

A crescente necessidade de encontrar alternativas para fazer frente às resistências de certos micro-organismos a compostos já existentes no mercado tem atraído a pesquisa de bioprospecção de fungos endofíticos como fontes de bioativos. Esses compostos podem se apresentar como tóxicos e/ou mortais para outros micro-organismos, além de possuírem atividades hormonais, antibióticas, antifúngicas e antiparasitárias. Objetivou-se verificar a produção de bioativos por fungos endofiticos associados a plantas do Semiárido alagoano. Foram isolados fungos de Barauna (Schinopsis brasiliensis), Quixabeira (Bumelia sertorum Mart.), Juazeiro (Ziziphus joazeiro Mart.), Bonome (Maytenus rigida Mart), Aroeira-Vermelha (Schinus terebinthifolius), Pau-Ferro (Caesalpinia ferrea), Pereiro (Aspidosperma pyrifolium), Angico-vermelho (Anadenanthera colubrina), Imburana (Commiphora leptophloeos), e Umbuzeiro (Spondias tuberosa). Os isolamentos, foram realizados pelo método das diluições seriadas e semeadura em meio de Martin, e posterior purificação em meio mineral.  O potencial antagônico foi testado contra Escherichia coli 25922, Pseudomonas aeruginosa 27853 e Sthafhyloccus aureus 25923. Foi averiguado a eficiência antagônica de 80% dos isolados testados.

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Publicado

2018-12-31