BANCO DE SEMENTES INDUZIDO COM ESPÉCIES NATIVAS DA CAATINGA (FABACEAE) EM SÃO MAMEDE, PB

Autores

  • Maria do Carmo Learth Cunha Universidade Federal de Campina Grande.
  • Ediglécia Pereira Almeida Universidade Federal de Campina Grande
  • Thiago Costa Ferreira Universidade Federal de Campina Grande

DOI:

https://doi.org/10.28998/rca.v19i1.9500

Palavras-chave:

Ecologia da Caatinga, dormência tegumentar, Mimosa tenuiflora, Libidibia ferrea, Erythrina velutina

Resumo

Para melhor entender as dinâmicas ecológicas das espécies Mimosa tenuiflora (MT), Libidibia ferrea (LF) e Erythrina velutina (EV) com respeito ao seu comportamento ecológico no tocante ao seu banco de sementes fazem necessários para que melhor entender tal dinâmica ecológica. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi estudar tais processos descritos no município de São Mamede-PB. Assim, foram colocadas sementes das espécies relatada em recipientes (compostos por material de telas de sombrite), estas foram colocadas no solo em área com Caatinga sem serapilheira e a 5 cm de profundidade. As sementes de MT e LF foram incubadas em meados de março e as de EV em abril, ambos no ano de 2016. Mensalmente foram avaliadas quanto a sua qualidade germinativa. O delineamento estatístico empregado foi o inteiramente casualizado (DIC), com uso da ANAVA (tratamentos) e teste de Tukey (médias), ambos para p<0,05 e p<0,01. As sementes de M. tenuiflora, L. ferrea e E. velutina perderam a viabilidade com passar do período de tempo mensurado, principalmente por volta do terceiro mês de plantio. Maiores estudos sobre esta temática, com as espécies relacionadas podem ser realizados a fim de melhorar o entendimento de tal demanda ecológica.

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Publicado

2021-08-04

Edição

Seção

Ciências Florestais