COMUNIDADES QUILOMBOLAS: LUTAS E RESISTÊNCIAS.

Auteurs-es

  • Regina dos Santos Gonçalves Universidade Federal de Alagoas, Campus do Sertão.
  • Silvia Géssica da Conceição Universidade Federal de Alagoas, Campus dos Sertão.
  • José Ivamilson Silva Barbalho Universidade Federal de Alagoas, Campus dos Sertão.

Résumé

O presente estudo é resultado de pesquisa bibliográfica e trabalho de campo, acerca das contribuições e resistências das comunidades remanescentes de quilombo. Tem por objetivo discutir a questão étnico-racial e suas implicações na afirmação da identidade quilombola Queimadas, no sertão alagoano. Analisamos temas relacionados à educação escolar quilombola, a luta pela certificação, fortalecimento da identidade, história da comunidade e suas imbricações no campo das lutas locais e regionais.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Références

ALAGOAS. Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio. 2015. Estudo sobre as comunidades Quilombolas de Alagoas/Alagoas. Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio. - Maceió: SEPLAG, 44p.

ALMEIDA, Silvio. Racismo Estrutural. 2019. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen.

BEDER, Luciana. 2020. Quilombolas contam histórias de luta e pertencimento. 2017. Disponível em: http://agenciaalagoas.al.gov.br/noticia/item/21880-quilombolas. Acesso em: 14 de abril.

BRASIL. 2020. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da educação. Secretaria da Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI. p. 496-513.

______. 2013. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI. p.424-495.

______. 2015. Estatuto da igualdade racial [recurso eletrônico]: Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010, e legislação correlata. – 4. ed., 1. reimpr. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara.

______. Ministério dos Direitos Humanos. Secretaria Nacional de políticas de Promoção da Igualdade Racial. Guia de Orientação para a criação e implementação de Órgãos, Conselhos e Planos de Promoção de Igualdade Racial / elaboração de Helyzabeth Kelen Tavares Campos - Documento eletrônico - Brasília: Ministério dos Direitos Humanos, 2018, BRASIL.

______. 2013a. Secretaria de políticas de Promoção de Igualdade Racial. Guia de Políticas Públicas para Comunidades Quilombolas: Programa Brasil Quilombola. Brasília.

______. 2012. Secretaria de políticas de Promoção da Igualdade Racial. Território quilombola: Uma conquista cidadã. 44p.

DANTAS, Sylvia; FERREIRA, Ligia; VÉRAS, Maura Pardini Bicudo. 2017. Um intérprete africano do Brasil: Kabengele Munanga. Revista USP, São Paulo, n. 114, p. 31-44.

FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES. 2020. Certificação Quilombola. Disponível em:

http://www.palmares.gov.br/?page_id=52126. Acesso em: 14 de abril.

FURTADO, M. B.; SUCUPIRA, R. L.; ALVES, C. B. 2014. Cultura, Identidade e Subjetividade Quilombola: Uma leitura a partir da psicologia cultural. Psicologia & Sociedade, 26(1),106-115.

GOMES, Nilma Lino. 2012. Relações étnico-raciais, educação e descolonização dos currículos. Currículo sem Fronteiras. V.12, n.1, p. 98-109, Jan/Abr.

HENRIQUES, Ricardo; CAVALLEIRO, Eliane. Educação e Políticas Públicas Afirmativas: elementos da agenda do Ministério da Educação. 2005. In: Ações afirmativas e combate ao racismo nas Américas/ Organizador, Sales Augusto dos Santos. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. p.211-228.

INSTITUTO DE TERRAS E REFORMA AGRÁRIA DE ALAGOAS. 2020. Comunidades Quilombolas de Alagoas. Disponível em: http://www.iteral.al.gov.br/dtpaf/comunidade HYPERLINK "http://www.iteral.al.gov.br/dtpaf/comunidades-quilombolas-de-alagoas/comunidades-quilombolas-de-alagoas"s-quilombolas-de-alagoas/comunidades-quilombolas-de-alagoas. Acesso em: 14 de abril.

LIMA, Monica. 2018. A diáspora africana: as influências culturais da África no Brasil e no mundo. In: História da África e relações com o Brasil. Nedilson Jorge(org). Brasília:FUNAG.

MBEMBE, Achille. 2001. As formas africanas de auto- inscrição. In: Estudos Afro- Asiáticos, ano 23, nº 1. p.171-209.

MOREIRA, Adilson. 2019. Racismo Recreativo. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen.

MUNANGA, Kabengele. 1990. Negritude afro-brasileira: perspectivas e dificuldades. Revista de antropologia, p. 109-117.

______. 2018. Passado e presente nas relações África-Brasil. In: História da África e relações com o Brasil. Nedilson Jorge(org). Brasília:FUNAG.

PIOVESAN, Flavia. 2005. Ações afirmativas sob a perspectiva dos direitos humanos. In: Ações afirmativas e combate ao racismo nas Américas/ Organizador, Sales Augusto dos Santos. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. p. 33-44.

SILVA, Ana Célia da. 2005. A Desconstrução da Discriminação no Livro Didático. In: Superando o Racismo na escola.2ª edição revisada / Kabengele Munanga, organizador. – [Brasília]: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. p. 21-38.

SILVA, José Bezerra da; MENEZES, Anderson de Alencar. 2019. Educação escolar quilombola: do silenciamento à emancipação. In: Educações & Resistências: diálogos, rupturas e alternâncias. José Ivamilson Silva Barbalho, Giseliane Medeiros Almeida (orgs.). Curitiba: CRV.

SOMMER, Michelle Farias. 2005. Territorialidade negra urbana a morfologia sócio-espacial dos núcleos negros urbanos segundo a herança histórica comum. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

SOUZA, Jessé. 2017. A Elite do Atraso: da escravidão à lava jato. Rio de Janeiro: Leya.

__________. 2016. A Radiografia do Golpe. Rio de Janeiro: Leya.

THOMPSON, Paul. 2006. Histórias de vida como patrimônio da humanidade. In: História falada: memória, rede e mudança social / Coordenadores Karen Worcman e Jesus Vasquez Pereira. São Paulo : SESC SP : Museu da Pessoa : Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. p.17-43.

VILANOVA, Aprigio. 2020. Mais uma comunidade quilombola reconhecida em Alagoas. 2018. Disponível em: http://blogdobob.blogsdagazetaweb.com/2018/07/25/alagoas-tem-reconhecida-mais-uma-comunidade-remanescente-de-quilombo/. Acesso em: 14 de abril.

Téléchargements

Publié-e

2020-12-17