ANTES E HOJE: A COLONIALIDADE E OS PROCESSOS QUE PRODUZIRAM SIGNIFICADOS DA VIOLÊNCIA CONTRA A POPULAÇÃO NEGRA EM ALAGOAS

Autori

  • Sergio da Silva Santos Faculdade SEASUNE, Alagoas.

Abstract

É por meio da economia açucareira que se expande a colonização do território alagoano, mas é também por meio das relações de parentesco, utilizadas nos processos de constituição de Sesmarias, que o território se expande dentre a mata densa existente. Os banguês, ou engenhos, tornaram-se central na constituição social de Alagoas. Neles se agruparam indígenas, negros e portugueses, no entanto, era esse último que detinha o poder social, cultural, político e econômico. Este artigo apresenta uma reflexão sobre os processos culturais, sociais, políticos e econômicos que possibilitaram as diversas maneiras de produzir significados em torno das violências em Alagoas. Em particular, abordo as dimensões raciais e os vínculos do período colonial que refletiram e refletem nas dinâmicas de produção de significações para os corpos negros. A partir de um diálogo com a autores que fazem parte da historiografia alagoana, busco compreender, e no mesmo passo, apontar os principais elementos que potencializam as dinâmicas do racismo na violência em Alagoas.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Riferimenti bibliografici

BRANDÃO, A. 1988. Os negros na história de Alagoas. EDICULTE.

DE SANT'ANA, Moacir Medeiros. 1989. Mitos da escravidão. Secretaria de Comunicação Social,

DIÉGUES JÚNIOR, Manuel. 1974. O Bangüê das Alagoas: traços da influência do sistema econômico do engenho de açúcar na vida e na cultura regional. Maceió: Edufal, 2006.

LIMA JÚNIOR, Felix. O Mito da Escravidão em Alagoas. Maceió: Secretaria de Educação e Cultura.

SANTOS, Sérgio da Silva. 2019. As narrativas sobre as facções criminosas em alagoas: polícias, juventudes, territorialidades, criminalidades e racismo institucional. Tese de Doutorado em Sociologia. Departamento de Sociologia, Universidade de Brasília.

Pubblicato

2020-12-17