TECIDOS URBANOS
A DERIVA NA ÁREA CENTRAL DE BAURU COMO RESGATE HISTÓRICO, URBANÍSTICO E ARQUITETÔNICO
DOI:
https://doi.org/10.28998/imp.v14i3.17329Resumen
Este artigo explora a prática da deriva como uma ferramenta poderosa para redescobrir o centro urbano de Bauru, uma cidade do interior de São Paulo, rica em arquitetura e história. Inspirado pelo Movimento Situacionista, o estudo destaca a ideia de liberdade ao redescobrir espaços urbanos que são frequentemente ignorados. Mais do que apenas caminhar por esses lugares, o artigo busca resgatar histórias e detalhes esquecidos, que se perderam na memória coletiva ao longo do tempo. A deriva, baseada no conceito de Guy Debord, oferece uma nova forma de experimentar o ambiente urbano, revelando aspectos que muitas vezes passam despercebidos na correria do cotidiano. Este estudo foca especificamente no centro da cidade de Bauru, observando cuidadosamente suas paisagens, características e as pessoas que circulam por ali, especialmente nas manhãs de domingo. Esse recorte temporal permite uma análise mais autêntica, trazendo à tona detalhes do centro que
costumam ser ignorados. Ao se entregarem a essa experiência, os participantes se libertam das rotinas diárias, embarcando em uma jornada de redescoberta, que oferece novas perspectivas sobre as paisagens urbanas. Esse processo vai além da simples observação; ele se transforma em uma imersão profunda na essência viva da cidade, reconectando os conceitos de urbanismo e trazendo à tona a alma pulsante do espaço urbano. E também explorando as potencialidades da deriva pela área central como uma ferramenta enriquecedora para a leitura da cidade no contexto contemporâneo.