Aprendendo na prática: experiência feminista com afeto e educação em um contexto pandêmico

Autores

  • Tayná Almeida de Paula Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.28998/rm.2023.14.15867

Palavras-chave:

Antropologia visual, Autorrepresentação fotográfica, Gênero, Pandemia, Observação participante

Resumo

No presente artigo apresento, a partir do contexto de enfrentamento à pandemia de Covid-19, o processo de pesquisar a autorrepresentação de mulheres como prática fotográfica na cena contemporânea de Maceió, Alagoas. Trata-se de algumas contribuições teórico-metodológicas sobre uma pesquisa na pandemia, que aconteceu através da minha imersão em espaços de aprendizagem orientados por fotógrafas, parceiras de pesquisa. Uma trajetória criativa que se desloca da observação participante em seu sentido tradicional, para uma trajetória com “afeto” (FAVRET-SAADA, 2005) e “educação” (INGOLD, 2010) em campo. Nesse sentido, tendo em vista a impossibilidade de presença física durante a maior parte da pesquisa, apresento uma possibilidade de investigação no período epidemiológico, em particular, e em períodos de desterritorialização de campo em geral. A ideia central consiste em evidenciar como a prática etnográfica no período de pandemia corroborou com novas tendências na antropologia visual.

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Biografia do Autor

Tayná Almeida de Paula, Universidade Estadual de Campinas

Doutoranda em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). É pesquisadora do AVAL - Laboratório de Antropologia Visual em Alagoas e membra do LA'GRIMA - Laboratório Antropológico de Grafia e Imagem. 

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Publicado

2023-12-19