Museu da pessoa y su redención en tiempos globales: diálogo entre Walter Benjamín y el poeta Manuel de Barros

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.28998/rm.2022.n.12.13221

Palabras clave:

Museo de la Persona, Narración, Experiencia, Memoria, Formación humana

Resumen

el artículo refleja la autenticidad del Museu da Pessoa (1991), que se entiende en la paradoja: el espacio cultural a través del intercambio de experiencias de vida (Erfahrung) y su constitución fetichizada por los medios virtuales. En esta tensión ontológica, adoptamos un posible diálogo entre Walter Benjamin y el poeta Manoel de Barros, a través del método de la desviación, para encontrar la legitimidad formativa del Museu da Pessoa. Desde la perspectiva de Benjamín, identificamos en la obra O coleccionista bases para la redención de lo fabricado a partir de sus medios de producción, y en el libro Sobre nada de Manoel de Barros encontramos la liberación poética de la funcionalidad original de las cosas para que el El “aura” de la obra de arte sella el Museo de la Persona. Finalmente, la justificación de la confluencia estética entre los autores marca una nueva categoría de análisis sobre el Museo de la Persona: entenderlo como un espacio de resistencia para la memoria colectiva, que aún persiste en decirnos que somos humanos.

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Publicado

2022-12-13