La antropóloga va a YouTube: el cine político latinoamericano como campo de investigación

Autores/as

  • Janaina Silva de Oliveira Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.28998/rm.2023.14.15590

Palabras clave:

Cine Político, América Latina, Antropología

Resumen

Este trabajo busca establecer una conexión entre el conocimiento antropológico y la interpretación del universo cinematográfico. Su metodología consiste en analizar lo que la película propone, teniendo en cuenta los contextos históricos, políticos y sociales que impregnan su producción. Es importante destacar que las cuestiones abordadas en este trabajo están influenciadas por las subjetividades de la autora, especialmente su posición como mujer negra y las problemáticas que de ello se derivan. El cine discutido aquí es el cine político, militante y revolucionario latinoamericano de las décadas de 1960 y 1970. Partiendo del reconocimiento de que determinados campos, como el cine, pueden contribuir a las demandas de la práctica antropológica actual.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

BARBOSA, Andréa. Imagem, pesquisa e antropologia. Cadernos de Arte e Antropologia, v. 3, n. 2, p. 3–8, 2014.

BASQUES, Messias; HURSTON, Zora Neale. O que os editores brancos não publicarão. Ayé: Revista de Antropologia, v. 1, n. 1, p. 102–111, 2019.

BIRRI, Fernando; DENTI, Jorge; GETINO, Octavio; SOLANAS, Fernando. Hojas de cine: Testimonios y documentos del nuevo cine latino-americano. Ciudad de México: Universidad Autónoma Metropolitana, Fundación Mexicana de Cineastas, 1988.

CARVALHO, Maria do Socorro. Cinema novo brasileiro. In: MASCARELLO, Fernando (Org.). História do cinema mundial. Campinas: Papirus, 2006. p. 289-310.

FRANCE, Claudine de. Do filme etnográfico à antropologia fílmica. Campinas: Editora da Unicamp, 2000.

DEL VALLE, Ignacio. Hacia un tercer cine: del manifiesto al palimpsesto. El ojo que piensa. Revista de Cine Iberoamericano, v.3, n. 6, p. 1–23, 2012.

DIAS, Luciana de Oliveira. Circuitos Antropológicos: Por uma Antropologia Negra no Brasil. Novos Debates, v. 7, n. 2, p. 1–15, 2022.

FLORES, Silvana. El nuevo cine latinoamericano y su dimensión continental. Regionalismo e integración cinematográfica. Buenos Aires: Imago Mundi, 2013.

GALEANO, Eduardo. Las venas abiertas de América Latina. 2 ed. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores, 2020.

GIUMBELLI, Emerson. Para além do" trabalho de campo": reflexões supostamente malinowskianas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 17, p. 91–107, 2002.

GONZÁLEZ, Lélia. A categoria político-cultural da amefricanidade. Tempo Brasileiro, n. 92–93, p. 69-82, 1988.

HÍKIJI, Rose Satiko Gitirana. Antropólogos vão ao cinema - observações sobre a constituição do filme como campo. Cadernos de Campo, v. 7, n. 7, p. 91–113, 1998.

MARTÍNEZ, Francisco de La Peña. Por um análisis antropológico del cine- imaginários fílmicos, cultura y subjetividade. Ciudad de México: Ediciones Navarra, 2014.

OLIVEIRA, Janaina Silva de. Cine de liberación: um cinema peronista e a figura do trabalhador na Argentina. In: CONINTER, 9, 2020, Campos dos Goytacazes. Anais... Campos dos Goytacazes, UENF, 2020. Disponível em: https://www.even3.com.br/anais/coninter2020/298104-cine-de-liberacion--um-cinema-peronista-e-a-figura-do-trabalhador-na-argentina/ . Acesso em: 20 nov. 2023.

QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Clacso, 2005. p. 227–278.

RAMOS, Clara Leonel. As múltiplas vozes da Caravana Farkas e a crise do “modelo sociológico”. 2007. Dissertação (Mestrado em Estudo dos Meios e da Produção Mediática) — Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.

RIFIOTIS, Theophilos. Etnografia no ciberespaço como “repovoamento” e explicação. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 31, p. 85–98, 2016.

SOBRINHO, Gilberto Alexandre. A Caravana Farkas e o moderno documentário brasileiro: introdução aos contextos e aos conceitos dos filmes. Socine, ano IX, São Paulo, 2008.

TROUILLOT, Michel-Rolph. O poder na estória. In: TROUILLOT, Michel-Rolph. Silenciando o Passado – poder e a produção da história. Curitiba: Huya, 2016. p. 19–53.

VILLAÇA, Mariana Martins. O instituto cubano del arte e indústria cinematográficos (ICAIC) e política cultural em Cuba (1959-1991). 2006. Tese (Doutorado em História Social) — Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

REFERÊNCIAS CINEMATOGRÁFICAS

MAIORIA ABSOLUTA. Direção de Leon Hirszman. Rio de Janeiro: Leon Hirszman Produções, 1964. Documentário (20 min).

LA TIERRA QUEMA. Direção de Rodolfo Goldschwatz. Buenos Aires: Tecnofilm, 1964. Documentário (12 min).

VIRAMUNDO. Direção de Geraldo Sarno. São Paulo: Rex Filmes, 1965. Documentário (37 min).

LA HORA DE LOS HORNOS. Direção de Fernando Solanas e Grupo Cine Liberación. Buenos Aires: Grupo Cine Liberación, Solanas Productions, 1968. Documentário, 35mm, (255 min).

Publicado

2023-12-19