Informação e sentidos
Uma análise crítica das abordagens quantitativas da informação no regime de informação dominante
DOI:
https://doi.org/10.28998/cirev.2024v11e18312Palavras-chave:
Regime de Informação, Ciência da Informação, big techs, digitalização, Políticas de informaçãoResumo
O presente artigo discute diferentes abordagens do conceito de informação, enfocando a centralidade da concepção quantitativa no regime de informação dominante. Busca, como objetivo, tecer uma análise crítica sobre a relação entre a organização da informação e o contexto socioeconômico vigente, destacando como o regime de informação se alicerça sobre concepções quantitativas em detrimento de seus valores mais qualitativos e subjetivos. A partir do método indiciário de Carlo Ginzburg, é feita uma revisão teórica ancorada em conceitos da filosofia e da ciência da informação, para explorar indícios de diferentes concepções informacionais e seus usos. A investigação evidencia como a prevalência quantitativa da informação influi sobre os processos de conhecimento, relações sociais e econômicas, salientando os impactos políticos e ideológicos dessa configuração informacional. Conclui-se que é essencial equilibrar as dimensões qualitativas e quantitativas no campo informacional, para promover ao regime de informação dominante um uso mais ético e holístico da mesma.
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