Cinco Leis da Biblioteconomia / Cinco Leis de Ranganathan: resistindo bravamente ao tempo

Autores

  • Maria Eliziana Pereira de Sousa Universidade Federal da Paraíba
  • Maria das Graças Targino Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.28998/cirev.%25y311-29

Palavras-chave:

Leis da Biblioteconomia. Leis de Ranganathan. Bibliotecas. Biblioteconomia. Shiyali Ramamrita Ranganathan

Resumo

Discutem-se as “Cinco Leis da Biblioteconomia” ou Cinco Leis de Ranganathan e suas implicações para as bibliotecas, unidades de gestão da informação e ambientes que propiciem a geração e o desenvolvimento de novos conhecimentos. O indiano Shiyali Ramamrita Ranganathan, ao formular suas Leis, ainda em 1928 – os livros são para usar; a cada leitor seu livro; a cada livro seu leitor; poupe o tempo do leitor; a biblioteca é um organismo em crescimento – preconiza que as bibliotecas existem para suprir as demandas sociais. Sob esta perspectiva, as referidas leis, publicadas, pela primeira vez, em 1931, sob o título “Five Laws of Library Science”, persistem atuais, haja vista que as bibliotecas são sempre instituições sociais. Transcorridos mais de 80 anos, os cinco preceitos resistem ao tempo. Persistem como essenciais para quem consegue visualizar, na Biblioteconomia, chance inigualável de exercer a cidadania e lutar pelo acesso universal, oportunizando aos cidadãos informações compatíveis às suas demandas informacionais. Trata-se de paper de cunho resultante de pesquisa bibliográfica com o objetivo macro de constatar o nível de atualidade e de legitimidade das referidas normas que comprovam ser a sociedade a única meta que justifica a Biblioteconomia como profissão. Isto porque o domínio de fluxo informacional contínuo e inesgotável que caracteriza o século XXI não altera a função social indelével da instituição biblioteca, sobretudo, em se tratando das bibliotecas físicas que sobrevivem como realidade ao lado das bibliotecas eletrônicas digitais e virtuais.

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Biografia do Autor

Maria Eliziana Pereira de Sousa, Universidade Federal da Paraíba

Mestre em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Paraiba- UFPB, 2016. Possui Pós- graduação em gestão de recursos Humanos pela Faculdade de Juazeiro do Norte- FJN,2013 e Graduação em em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Ceará- UFC, 2012. Bibliotecária no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia IFPB- CG.

Maria das Graças Targino, Universidade Federal da Paraíba

Pós-Doutora em Jornalismo

Doutora em Ciência da Informação

Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação

Universidade Federal da Paraíba

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Publicado

07/19/2016

Como Citar

Pereira de Sousa, M. E., & Targino, M. das G. (2016). Cinco Leis da Biblioteconomia / Cinco Leis de Ranganathan: resistindo bravamente ao tempo. Ciência Da Informação Em Revista, 3(1), 11–29. https://doi.org/10.28998/cirev.%y311-29

Edição

Seção

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