Várzea de Marituba/Brasil: imagem e texto tecendo memórias e narrativas
DOI:
https://doi.org/10.28998/cirev.%25y428-42Palabras clave:
Fotografia. Edvaldo Damião. Cultura Anfíbia. Signo Indiciário. Várzea de Marituba do Peixe.Resumen
Partindo do tema Fotografia e Cultura Anfíbia, o presente artigo se situa em uma área de confluência entre Memória Cultural e Informação. Logo, tem-se por objetivos: identificar as imagens captadas pelo fotógrafo Edvaldo Damião em 1991, em combinação com a leitura dos relatórios produzidos e organizados por Silva e Marques, respectivamente, em 1990 e em 1992; conferir visibilidade à Várzea da Marituba através das fontes visuais, escritas e orais; comparar as três formas de linguagens, de modo que elas dialoguem entre si fornecendo subsídios e complementaridade. Portanto, o signo indiciário se constituiu na metodologia de pesquisa, na medida em que se fez uso desses vestígios visuais, escritos e orais e se passou a preencher lacunas e vazios deixados pelo lastro temporal existente de 1991 a 2011, quando da realização da pesquisa de campo, pelas autoras deste artigo. Os resultados da pesquisa incidiram sobre um quadro de reflexões sobre o bem patrimonial (i)material, vinculado ao ecossistema identificado como a Área de Proteção da Várzea de Marituba do Peixe. Nesse sentido, compararam-se, de um lado, os registros visuais e escritos e, de outro, a oralidade da comunidade ribeirinha. As conclusões apontam para a necessidade de se estabelecer diálogos capazes de produzir reflexões e soluções sobre uma crise de alcance político e socioambiental que atinge não só o patrimônio natural, mas o patrimônio cultural dessas populações, onde moradia, saúde, alimentação e educação se fundem no bem-estar social.Descargas
Citas
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