COMUNIDADES TRADICIONAIS, POLÍTICAS PÚBLICAS E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL: A EDUCAÇÃO COMO CAMPO DE LUTA PELOS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS EM ALAGOAS
DOI:
https://doi.org/10.28998/contegeo.9i.19.17742Parole chiave:
Educação, Terra Indígena, (Sub)espaço Geográfico Escola., Território, Politicas públicasAbstract
Este artigo se enquadra como um relato de experiência acerca do projeto de pesquisa intitulado “Comunidades Tradicionais, Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial: Povos Indígenas e Quilombolas em Alagoas”, que recebe o apoio institucional da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas, no âmbito do Edital nº 03/2022 - Apoio a Pesquisas Humanidades. O projeto tem como objetivo realizar o diagnóstico das condições estruturais, políticas e pedagógicas de um conjunto de 10 escolas (cinco indígenas e cinco quilombolas) presentes em distintos contextos territoriais do estado de Alagoas. Já a proposta deste texto preliminar é apresentar o relato de experiência de duas visitas técnicas realizadas em escolas das Terras Indígenas Tingui Botó e Xukuru-Kariri, a fim de elaborar uma caracterização estrutural e traçar uma análise crítica das políticas públicas educacionais implementadas nesses espaços escolares. Com base no materialismo histérico dialético, foram aplicados como procedimentos metodológicos a revisão bibliográfica sobre o tema e a pesquisa empírica qualitativa mediante o trabalho de campo e a aplicação de questionários e entrevistas semi-estruturadas. Por fim, o artigo proposto aponta questões desafiadoras sobre a Educação Escolar Indígena, em particular, e no tocante às políticas públicas direcionadas para os povos tradicionais do Brasil, em geral.
Downloads
Riferimenti bibliografici
ALAGOAS. Secretaria da Educação. Escolas Estaduais Indígenas de Alagoas. Maceió: Seduc/AL, 2021. Disponível em: <https://dados.al.gov.br/catalogo/hr/dataset/escolas-estaduais-do-estado-de-alagoas/resource/a748ddb7-e238-4c1a-9113-19ed011da6a7>. Acessado em 08 de abril de 2024.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Censo Escolar da Educação Básica 2022: Resumo Técnico. Brasília, 2023.
BRASIL. Ministério do Planejamento e Orçamento. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo Demográfico 2022 – Indígenas: Primeiros resultados do universo. Brasília: MEC, 2023.
BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto / Secretaria de Educação Fundamental. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Congresso Nacional, Brasília: MEC, 1996.
CÔRTES, C. N. Educação escolar indígena: resistência ativa e diálogos interculturais. Salvador: EDUFBA, 2023. 300 p.
FORNEIRO, L. Ig. A Organização dos Espaços na Educação Infantil. In: ZABALZA, Miguel A. Qualidade em educação infantil. Tradução Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: Artmed, 1998.
MELAZZO, Everaldo Santos. Problematizando o conceito de políticas públicas: desafios à análise e à prática do planejamento e da gestão. In: Revista Tópos. Presidente Prudente: UNESP/FCT, v. 4, n°2, 2010, p. 9-32.
PINTO, K. S. As representações sociais atribuídas ao (sub)espaço geográfico escola no século xxi. Revista Ensino De Geografia (Recife), 1(3), 64–75, 2019. Disponível em: < https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/ensinodegeografia/article/view/240472>. Acesso em: 04 de março de 2024.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder y clasificacion social. In: Journal of World-System Research. Pittsburgh: University of Pittsburgh, American Sociological Association, v. 11, n° 2, verão/outono 2000, p. 342-386.
SANTOS, M. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico-informacional. São Paulo: Hucitec, 1994.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia históricocrítica: primeiras aproximações. 9 ed., Campinas: Autores Associados, 2005.
_______. História da história da educação no Brasil: um balanço prévio e necessário. EccoS – Revista Científica, [S. l.], v. 10, p. 147–168, 2008.
Downloads
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Questo lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione - Condividi allo stesso modo 4.0.
Os Autores dos trabalhos aceitos para publicação na revista CONTEXTO GEOGRÁFICO devem concordar com os termos a seguir: a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional; b) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online;e c) Considerando que o acesso a revista é público, os artigos publicados são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.