No retrato, a escravidão: “A leia Áurea”, de Aurélio de Figueiredo
DOI:
https://doi.org/10.28998/rchv12n23.2021.0011Resumo
considerando os aspectos alegóricos e de teor memorialista da pintura “A lei Áurea” (1888), de Aurélio de Figueiredo, objetiva-se apresentar ideias relacionadas a uma leitura visual da obra, direcionada à percepção da historicidade e problemática social quanto à temática da abolição da escravatura. O artista utiliza-se de imagens da figura feminina para retratar a luta da mulher contra a dominação patriarcal e escravista. Os personagens alocados na tela remetem ao neobarroco pela caracterização física, utilização das cores e disposição dos planos em contrastes. E assim, considera-se que a obra possui relevância estética nas artes brasileiras, e pode ser apreciada como símbolo de um tempo histórico que se prolonga à contemporaneidade.Downloads
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