O extinto aldeamento de Água Azeda e suas relações de conflitos com a Fazenda Escurial – SE (1933-1934)

Autores/as

  • Carine Santos Pinto Mestre em História Cultura, Representações e Historiografia pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) com Especialização em História do Brasil, pela Faculdade Pio Décimo (SE) e graduada em História pela Universidade Tiradentes (SE).

DOI:

https://doi.org/10.28998/rchvl8n15.2017.0011

Resumen

O presente artigo se propõe a analisar as relações de conflitos entre os
proprietários da Fazenda Escurial e os moradores do povoado Aldeia, São Cristóvão - SE levando em consideração os fatos ocorridos durante os anos de 1933 e 1934. O povoado Aldeia, enquanto morada de indígenas foi intitulada no espaço cronológico do século XIX como Aldeia de Nossa Senhora da Fé e Aldeia de Água Azeda, sendo considerada extinta no ano de 1853, com a instituição do Decreto nº 1.139, de 06 de abril, que extinguiu de forma oficial a existência das aldeias findando a Diretoria de Índios e as obrigações de assistência às populações indígenas em Sergipe. A partir de então, um silenciamento documental foi presenciado, ressurgindo no ano de 1933 quando Anacleto José de Santana e seus companheiros buscaram a legitimação e exploração das terras do extinto aldeamento, culminando no estabelecimento da Aldeia como um terreno devoluto, ou seja, do domínio do estado de Sergipe.

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Publicado

2017-08-09

Cómo citar

Pinto, C. S. (2017). O extinto aldeamento de Água Azeda e suas relações de conflitos com a Fazenda Escurial – SE (1933-1934). Revista Crítica Histórica, 8(15), 185–207. https://doi.org/10.28998/rchvl8n15.2017.0011