Escravidão, trabalho e família nas Vila Sertanejas do Lagarto em Sergipe e de Conceição do Coité na Bahia (1860-1888)
DOI:
https://doi.org/10.28998/rchv12n23.2021.0004Abstract
O presente artigo tem como objetivo rastrear trajetórias de vida de homens e mulheres escravizados e a formação de famílias negras em duas regiões sertanejas; a Vila da Nossa Senhora da Piedade do Lagarto na Província de Sergipe e da Freguesia e posterior Vila de Nossa Senhora da Conceição do Coite na Província da Bahia, nas últimas décadas da escravidão. A intenção é apontar dados sobre a constituição da família negra, frente ao regime escravista nas duas Vilas escolhidas. Vilas que possuíam semelhanças nas atividades econômicas e no perfil dos escravizados. Para isso, utilizamos fontes históricas diversas, documentos oficiais, registros cartoriais e eclesiásticos, relatórios de Presidentes da Província, censo de 1872, jornais da época, entre outras fontes. Estas fontes nos legaram informações importantes sobre a última geração de homens e mulheres escravizados em Lagarto e em Nossa Senhora da Conceição do Coité, como viviam, como conseguiram sua alforria, e as estratégias usadas para circular na sociedade escravista nas últimas décadas da escravidão.
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